Reforçando o poder alquímico de pensamento positivo pela prática de viagens semi-improvisadas
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Memorial da última obra jesuítica no Paraguai
O sítio arqueológico de Jesús (Dep. Itapuá, Paraguai), de fato, não faz parte das “ruínas jesuíticas”. Aqui não há restos de destruição durante a guerra, como em vários outros locais, esta obra nem terminou antes da expulsão da Ordem dos Jesuítas e ficou simplesmente inacabada, abandonada como estava, e ignorada por muito tempo.
Embora a Missão de Jesús de Tavarangue é uma das mais antigas, foi fundada em 1685, inicialmente possuía apenas construções de madeira, e só algumas décadas mais tarde começou a tentativa de transferência para novo local, com estruturas mais sólidas.
sábado, 27 de abril de 2013
Trinidad, a maior das quase sobreviventes
A missão de Trinidad (1706) era uma das mais importantes, entre 30 fundadas pela Companhia de Jesus nas terras dos índios Guarani (antiga Província de Paraguai). As suas ruínas, provavelmente, representam a melhor amostra daquelas cidades planejadas, em função do seu tamanho e da sua conservação como todo. Embora a igreja principal não é das mais inteiras, comparando com outros objetos do gênero, o complexo como um todo sim, sofreu destruição menor e as ruínas resistiram bem aos tempos de abandono. E este possui área maior e inclui mais elementos do que sítios arqueológicos mais visitados na região.
É impossível visualizar tudo de vez, de algum ponto terrestre, precisaria de vista aérea para isso.
sábado, 20 de abril de 2013
Encantos de San Ignácio boliviana
Entre atuais cidades históricas, fundadas na América do Sul pela Companhia de Jesus nos séculos XVII e XVIII, há pelo menos três que levam nome do fundador desta Ordem. A mais visitada por turistas estrangeiros está na Argentina, e suas ruínas da missão San Ignácio Mini, com mais três vizinhas, fazem parte do mesmo objeto UNESCO No. 275 que já apresentada São Miguel das Missões - RS. Confesso, que já passei pela San Ignácio Argentina de ônibus, mas ainda não parei. É fácil demais, terei outras oportunidades. Não parei também em San Ignácio Major, paraguaia. Da missão maior as ruínas quase não sobraram, e segui direto para patrimônio histórico do Paraguai mais bem conservado, em Dep. Itapuá. Mas a San Ignácio boliviana é imperdível, embora não faz parte da lista mundial. A sua joia principal já foi visitada, mas ainda há outras coisas para curtir.
Começando com aquela maravilha de calçadas cobertas, elas se estendem muito além do perímetro da praça principal.
Principalmente pelas ruas comerciais da cidade, no sentido sul da praça. Aqui encontramos colunas talhadas e outros enfeites de madeira.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
No coração da capital de Velasco
Plaza 31 de Julio, San Ignácio de Velasco, Departamento Santa Cruz, Bolívia
Foi meu primeiro prêmio pela longa e intensa viagem.
Por motivos de um anexo mais recente, a igreja construída em San Ignácio de Velasco no ano 1761 não faz parte da lista UNESCO, mas nem por isso é menos cuidada pelas autoridades bolivianas e locais. Alias é a maior e mais bem restaurada entre construções jesuíticas nas quatro cidades da Chiquitânia que visitei nesta vez, e continua como sede da Diocese. Mas a diferencial da San Ignácio está também em outras coisas. Começando com a praça principal, em estado impecável e com arte monumental muito mais elaborada em comparação com similares.
Portanto, como primeira imagem das reportagens de San Ignácio, preferi este símbolo da vida social, econômica e cultural das missões.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
No caminho para San Ignácio de Velasco, Bolívia
San Ignácio de Velasco foi meu primeiro alvo nesta viagem. Embora a sua igreja não consta na lista UNESCO, por causa de campanário construído nos tempos modernos, a herança jesuítica nesta cidade é grande e bem cuidada. Além disso, ela é maior que todas as vizinhas, e serve como base para explorar a Chiquitânia. Com sua localização estratégica, possui linhas de ônibus para todas 6 cidades deste objeto de Patrimônio Cultural da Humanidade, bem como para Santa Cruz de La Sierra e para ponto de fronteira Bolívia – Brasil em San Matias. Assim, com apenas 6 dias livres, e com milhas suficientes para comprar apenas passagens aéreas nacionais, resolvi ir para San Ignácio o mais rápido possível, desembarcando no aeroporto de Cuiabá no sábado a noite e atravessando a fronteira no domingo de manha. Deixando San Xavier e Concepcion, que ficam no caminho entre San Ignácio e Santa Cruz, bem como a própria Santa Cruz, para outras ocasiões, de San Ignácio seguir para outras cidades históricas, terminando pela San José de Chiquitos, de onde é fácil voltar ao Brasil pela Corumbá. A passagem de retorno para São Paulo, então, foi de Campo Grande, na sexta a noite.
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