domingo, 29 de dezembro de 2013

Cochabamba, BOLÍVIA

Cidade fundada em 1571, altitude 2570 m, 3-a maior metrópole da Bolívia com população mais de um milhão de habitantes (e superando 1,7 mi na área metropolitana). Destino obrigatório para quem queira conhecer o miolo da Bolívia, a parte central do país composta por vales férteis e bonitas montanhas, com ótimo clima e sustentabilidade da tradicional economia baseada na agricultura. A mais importante cidade desta "Bolívia do meio" é justamente a Cochabamba, enquanto a Santa Cruz faz este papel para planícies do leste e a conurbação La Paz - El Alto para altiplanos do oeste. Assim, os títulos da "Cocha" não devem surpreender: "El Granero de Bolivia", "Ciudad jardín de Bolivia", "Capital Gastronómica de Bolivia", "Corazón de Bolivia" e "Corazón de la Madre Tierra", nada menos que isso. E ainda conhecida como "Ciudad de la Eterna Primavera", o que deixa ainda claro seu privilégio climático. A Cochabamba é muito mais interessante do que possa pensar um viajante desavisado. E mesmo para quem se contenta com olhar superficial e com corrida atrás dos "must see" impostos pela mídia, uma paradinha aqui é obrigatória - pelo menos para conhecer a maior estátua do Cristo no mundo.



Mas a grande cidade aos pés do Cristo de la Concórdia é surpreendentemente agradável e merece de ser visitada com calma. Não é nada difícil explorar o centro de Cochabamba e suas proximidades. A planta das ruas é retangular, 100 por 100 m, e eixos principais no centro são Av. Ayacucho (norte-sul) e Av. Heroínas (leste-oeste). O terminal rodoviário fica na Av. Ayacucho, 1,1 km ao sul do cruzamento das mesmas. Quase toda parte central cabe no quadrante ao sul e ao leste deste cruzamento, e o convento Santa Teresa é uma das exceções, está um pouco mais ao norte. O teleférico de Concórdia fica a menos de 2 km ao leste do tal cruzamento, apenas 20-30 min de passeio (depende de ritmo de cada um) pela Av. Heroínas ou em paralelo.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Samaipata, BOLÍVIA


Samaipata, fundada em 1618, altitude 1670 m, população menos de 4 mil habitantes, 120 km de Santa Cruz. Conhecida como cidade de apoio para visitação do sítio arqueológico EL Fuerte (reconhecido pela UNESCO como Patrimônio de Humanidade desde 1998 ), é muito simpática e possui várias agências turísticas que oferecem passeios também ao Parque Nacional Amboro e a outras localidades da região. Neste ramo em Samaipata trabalham estrangeiros de 25 países, portanto a cidade é turística mesmo. Opções de hospedagem e de alimentação também não faltam.

Há duas atrações importantes dentro da própria cidade: bonita Plaza Principal com igreja central e vários serviços no seu perímetro; Museu Histórico e Arqueológico que fica a 3 quadras da praça, no sentido de rodovia. O ingresso ao Museu (BOL$ 50 para estrangeiros) inclui também a visitação de El Fuerte localizado a 10 km da cidade, na altitude acima de 1850 m. El Fuerte pode ser visitado a pé, o passeio de 2 horas de ida e 2 de volta em média é agradável. Quem está com mais pressa conta com serviço de táxi lotação, a partir da praça principal de Samaipata (BOL$ 80 por corrida de ida e volta, incluindo até duas horas de espera).



O sítio arqueológico é composto de duas partes: uma grande rocha esculpida com finalidades ritualísticas e restos das construções ao seu redor, um pouco abaixo. Este local foi usado por índios da cultura Mojocoya por mais ou menos um milênio, desde ano 300 d.C. aproximadamente, e pelo menos na segunda metade desse período, entre 800 d.C e 1300 d.C. de forma contínua. Depois houve relativamente curtos períodos dos incas, que penetraram do norte no século XIV e criaram aqui capital de uma província fronteiriça, e dos índios guerreiros guaranis vindos da região Chaco (Chiriguanos, por volta de 1520). E logo começou o domínio espanhol que realmente criaram um importante forte neste local, bem no caminho principal entre Lima e Assunção. Nesta épocas as três ondas de invasores levantaram várias construções de importância militar, administrativa ou agrícola, cujos restos cercam o monólito milenar.