1-2 de fevereiro (domingo - segunda): de novo de meio dia ao meio dia. Mas 24 horas anteriores nós passamos no longo caminho com duas paradas curtas, e agora ao contrário - numa pequena cidade, apenas a algumas dezenas km de almejado sítio arqueológico de Machu-Picchu.
Para muitos aventureiros apressados e praticamente para todos "pacoteiros" a cidade de Ollantaytambo serve apenas como nó logístico no caminho a uma das "novas maravilhas do mundo" e-ou de volta. Ocorre que logo abaixo deste lugar o Vale Sagrado dos Incas estreita tanto que forma um verdadeiro desfiladeiro do rápido e imprevisível Rio Urubamba (conhecido também como Rio Vilсanota), e não cabe mais nenhuma estrada de rodagem, apenas ferrovia de bitola mínima. Assim, o acesso (dos estrangeiros) a Machu-Picchu tem que ser de trem caríssimo (há como driblar esta armadilha, mas contarei a parte), mas há poucos trens diretos de Cusco a M.P., e estes transitam entre Cusco e Ollanta bem mais devagar do que moderno transporte rodoviário. Portanto há muitos ônibus, micro-ônibus, vans, táxis coletivos, etc. que circulam até aqui, e várias frequências diárias de trens entre Ollanta e M.P., e pouca gente consegue não passar por aqui. Mas parar ou não parar é um outro assunto.
A nossa parada foi planejada com boa antecedência - para descansar depois de longo caminho, já um tanto abaixo dos 3000 m, lembrando que este número representa uma barreira psicológica, se não fisiológica, e que Cusco fica consideravelmente acima. E também para conhecer o sítio arqueológico local, bastante amplo e com elementos nada menos impactantes do que em Machu-Picchu:
Foi aqui que nós compramos ingressos válidos para visitação deste e de mais 15 monumentos arqueológicos e museus de Cusco e região (130 soles para 10 dias, inclui nem tudo: visitas a M.P. e mais algumas coisas tem que pagar a parte).