Apelidos e títulos informais: "Jamaica Brasileira", "Ilha do Amor", "Atenas Brasileira", "Cidade dos Azulejos", "Capital Brasileira do Reggae", "Ilha Magnética", "Capital da França Equinocial", "Ilha Bela", “Ilha Rebelde".
Quase metade destas etiquetas começam com palavra "Ilha": e a capital do Maranhão realmente fica numa grande ilha conhecida como Upaon-Açu, embora no cotidiano isso é pouco perceptível. A impressão é de uma ampla península entre duas proeminentes baías do Oceano Atlântico: o canal transversal é estreito, e não faltam amplas pontes que conectam seus dois lados. Então, a maior ilha urbanizada do Nordeste está associada ao Amor, ao Magnetismo, à Beleza e à Rebeldia - uma combinação muito inspiradora para viajantes românticos.
A palavra "Capital" também foi reincidente: tanto do reggae (mas brasileiro), quanto da França (mas equatorial), e também por merecer. O primeiro destes dois títulos capitais combina muito bem com o apelido No.1 da lista toda, e a São Luís realmente esbanja um colorido pseudo-jamaicano. E o segundo evoca a especialíssima história de fundação desta cidade.
Antes de mergulhar nestes registros, cabe vistoriar os apelidos restantes. A analogia de Atenas parece pretensiosa demais, deixaremos do lado. Agora, os Azulejos é algo muito relevante: o Centro Histórico (tombado pela UNESCO em 1997 sob No.821), é recheado com estes materiais de acabamento desde a época colonial - na maior parte de origem portuguesa, mas não exclusivamente.
Quase metade destas etiquetas começam com palavra "Ilha": e a capital do Maranhão realmente fica numa grande ilha conhecida como Upaon-Açu, embora no cotidiano isso é pouco perceptível. A impressão é de uma ampla península entre duas proeminentes baías do Oceano Atlântico: o canal transversal é estreito, e não faltam amplas pontes que conectam seus dois lados. Então, a maior ilha urbanizada do Nordeste está associada ao Amor, ao Magnetismo, à Beleza e à Rebeldia - uma combinação muito inspiradora para viajantes românticos.
A palavra "Capital" também foi reincidente: tanto do reggae (mas brasileiro), quanto da França (mas equatorial), e também por merecer. O primeiro destes dois títulos capitais combina muito bem com o apelido No.1 da lista toda, e a São Luís realmente esbanja um colorido pseudo-jamaicano. E o segundo evoca a especialíssima história de fundação desta cidade.
Antes de mergulhar nestes registros, cabe vistoriar os apelidos restantes. A analogia de Atenas parece pretensiosa demais, deixaremos do lado. Agora, os Azulejos é algo muito relevante: o Centro Histórico (tombado pela UNESCO em 1997 sob No.821), é recheado com estes materiais de acabamento desde a época colonial - na maior parte de origem portuguesa, mas não exclusivamente.
Os portugueses, que já tentaram se fixar neste pedaço uns cinquenta anos antes, partiram para contraofensiva, em em três anos expulsaram franceses da toda zona equatorial da América do Sul. Logo eles começaram expandir e intensificar o seu controle sore estes territórios, usando o forte de São Luís e a cidade formada em torno dele como sua base principal. Mas em 1641-1644 houve outra invasão, nesta vez holandesa, cuja ocupação terminou em uma batalha destruidora.
A cidade foi reerguida de novo, e por muito tempo se tornou capital da parte norte das colônias portuguesas na América (a parte sul estava sendo administrada via Salvador). Já nos tempos do império e da república a sua importância se tornou mais local, e o seu desenvolvimento andou em marcha lenta. Portanto acabou não atingindo tamanho de algumas outras capitais de Nordeste, e a sua componente histórica é relativamente mais pesada. Entretanto, a São Luís de hoje é uma grande cidade (1,1 milhão de habitantes), e em termos de qualidade de vida é considerada como terceira ou quarta em todo Nordeste do Brasil. A sua herança histórica está atraindo interesse cada vez maior, e as belezas da região maior ainda, portanto vale a pena visitá-la.