Embora o lado argentino das Cataratas oferece maior conjunto de mirantes com vistas às queda de água, e com posições mais próximas, bem como mais trilhas e outas excursões interessantes dentro do Parque Nacional, a visão mais completa desse fenômeno natural se abre do lado brasileiro.
O mais famoso mirante é aquele que fica no final da pasarella sobre águas, na meia altura das quedas, e dá visão direta à Garganta do Diabo, uma formação triangular que concentra a maior intensidade de fluxo. Nem sempre é possível fotografar daquela posição, em casos de corrente mais forte e vento do lado das quedas, o mirante vira um ponto de banho obrigatório, e deixa apenas ouvir e sentir a potência das Cataratas.
Mas em condições mais favoráveis a vista é fenomenal.
E podemos apreciar a Garganta do Diabo em toda sua majestade. Na margem direita desta foto pode ser vista também a mirante argentina da Garganta, que fica quase sobre quedas. Este lugar merece uma visita especial e será apresentado na seção Destinos América do Sul.
Mais uma parte das quedas vista do mesmo local.
Por baixo há mais quedas, e em dias ensolarados a formação de arco-íris acontece de forma contínua.
Completando a panorama deste mirante, temos ainda a vista rio abaixo, pelo cânion formado durante milhões de anos. A trilha do lado brasileiro de estica por 1200 metros pelo lado direito do cânion. É de dificuldade de leve a moderada, pois há alguns degraus e rampas.
É mais indicado começar o passeio na outra ponta da trilha, descendo de ônibus em frente à Isla San Martin. Aqui temos visão de muitas quedas e das várias trilhas com mirantes no lado argentino.
Aqui a queda em até 80 m no total ocorre em dois tempos, como na maior parte das Cataratas Iguaçu. Esta foto de janeiro de 2013 permite observar águas transparentes rodeadas de pedras e de verde da selva.
No verão de 2009-2010, extremamente chuvoso, houve muito mais água por aqui...
O que até dificultava a observação deste mirante bastante distante, e impedia aproximação maior das lanchas turísticas às quedas de água.
Já em 2013 a visibilidade erá ótima, enxergamos atá as passarelas de acesso ao mirante Garganta do Diabo do lado argentino, a partir da estação do trem que circula no PN Iguazú.
E as excursões fluviais operaram com mais ousadia.
Voltando à Garaganta pelo lado brasileiro...
Há outra queda de água impressionante, bem próximo a esta passarela.
E ainda podemos subir ao mirante superior, usando escadas ou elevadores desta torre.
A vista compensa, embora a própria Garganta do Diabo fica um pouco escondida.
A passarela com mirante da Garganta ficou em baixo.
Passeando pela margem do rio acima das quadas, podemos identificar o triângulo da Garganta e o mirante argentina sobre o mesmo (foto de 2013).
Nos períodos de fluxo mais forte, como em janeiro de 2010, a formação das nuvens sobre este local pode ser vista de longe.
É muito bom observar tudo isso do alto, o passeio de helicóptero parte do lado brasileiro, o heliporto fica ao lado da portaria do Parque Nacional Iguaçu.
O largo Rio Iguaçu se aproxima às quedas assim, devagarinho.
E abaixo das Cataratas corre bem mais rápido, no fundo de um cânion estreito.
O milagre desta transformação ocorre na curva onde o Rio Iguaçu vira em quase 180 graus.
O conjunto de Cataratas se estica no diagonal, em quase 3 km. De fato, não é um salto contínuo, como em Yucumã no Rio Uruguai. Aqui há muitos saltos paralelos, alguns até podem se juntar quando vazão de água aumenta. Destacam-se 19 saltos principais, 5 dos quais estão do lado brasileiro. A Garganta do Diabo aparece nesta foto na parte mais distante, do lado esquerdo.
Observando este local de perto podemos ver o seu formato triangular e apreciar a impressionante concentração de potência na sua ponta.
Fotos do autor.
Atualizado 07.12.2018
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