terça-feira, 16 de junho de 2015

Convento de Santa Catalina em Arequipa

Estes dois quarteirões de Arequipa - não apenas uma das suas principais atrações, também é uma "cidade dentro da cidade", o miolo do centro histórico da segunda metrópole do Peru. Na lista do Patrimônio de Humanidade da UNESCO ele entrou pela inicialmente com um objeto separada, e mais tarde, depois que outras joias antigas da Arequipa foi incluídas como mais um objeto, os dois foram reunidos sob o título "centro histórico de Arequipa." E conhecê-lo por completo significa entar também nesta cidadela.

O mosteiro (convento) foi fundado em 1579, o ano, mas das suas construções iniciais sobrou pouco, por causa  dos terremotos devastadores dos anos 1660 e 1687. A maior parto do que vemos lá hoje surgiu após estas catástrofes, entretanto o complexo como um todo combina os estilos de arquitetura dos séculos XV-XIX, muito naturalmente, já que se desenvolveu de forma contínua. O único campanário desta cidadela religiosa foi construído em 1748.



Ao lado do campanário fica aquele portão por onde deste 1970 pode entrar qualquer um - chegando no o horário de expediente do museu e pagando o ingresso. Mas nem todo convento se transformou em museu - no setor norte ainda há uma parte em atividade, bem escondida e com entrada da outra rua.

Mas hoje estamos interessados ​​exatamente pela parte histórica e vamos caminhar pelos pátios do mosteiro-museu:







É um verdadeiro labirinto e na navegação aqui ajuda a divisão em diferentes setores coloridos, identificados no esquema anexo ao bilhete de entrada.



Pequenas ruas, travessas, becos...



Quase todas muito estreitas e sinuosas.



Mas há pelo menos duas bastante amplas.



E todos elas decoradas com gerânios em flores, com cactos e outras plantas em vasos e potes.

A rota de visitação é um tanto arbitrária, mas a direção geral do circuito é definida de tal forma que antes da parte "social" do convento precisa passar pelas habitações individuais, selecionando algumas para explorá-los dentro e evitando entrar em todas.




Em quantas entrar? O número otimizado é uma opção individual, mas recomenda-se pelo menos, duas ou três, porque há diferentes padrões: para freiras comuns, para freiras ricas, para dirigentes...



Mas melhor não se empolgar demais com isso, e mais ainda tentar olhar em cada quarto deste super-hotel - são várias dezenas, se não centenas, e corre o risco de ficar depois com mistura desses interiores e utensílios antigos.na cabeça.



Cozinhas do tipo tradicional, com fogões e paredes em fuligem, e com panelas velhas, vasos de barro, chaleiras, etc. também estão presentes em cada uma dessas moradias individuais.



Há também micro-pátios, muitos deles com essas escadas de pedra levando a lugar nenhum - só subidinhas para alcançar os raios do sol. Alias, no lado direito desta colagem aparecem grade e uma janela do moderno convento em atividade.



Há também áreas comuns de serviços - onde o alimento foi preparado para aqueles que precisava por razões de saúde ou por causa do desempenho de algumas funções públicas, para mesas festivas, etc. Bem, toda a água para habitações individuais tinha que ser trazida principalmente daqui.



Embora existiram nesta cidadela também banhos públicos, e até esta piscina coberta.



E ainda estas banheiras ao ar livre, abastecidas com água de um aqueduto especial.



Esta fonte na praça interna também indica que água nunca faltava aqui. Embora a cidade de Arequipa fica no extremo norte do famoso deserto de Atacama, está muito perto das montanhas cobertas de neve, de onde descem numerosos rios e córregos limpos.



Vista para este labirinto de cima, do telhado da igreja principal do mosteiro. Parece que a maioria dos telhados também serve para colher a água das escassas chuvas. A parte nova e ativa do convento aqui aparece no canto superior esquerdo.



Finalmente chegamos para área de igreja e museus neste monumento histórico.



Ela é bastante ampla e ramificada.



E até inclui uma verdadeira galeria de arte com obras de pintores famosos do período colonial (principalmente séculos XV-XVII).



Mas visita à Santa Catalina será lembrada principalmente graças aos cantinhos como este.

Fotos do autor
Atualizado 07.11.2018

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