Fotos desta maravilha natural, amplamente acessíveis hoje em dia na Internet, observamos já por muitos anos, pensando um dia visitar este lugar. E em outubro de 2010 não só sobrevoamos esta região, mas avistamos o cânion pela janela de avião, tiramos fotos (visite álbum deste voo aqui), e conferimos comparando com mapas: é isso mesmo! Demorou mais cinco anos até que conseguimos chegar lá por terra, com tempo suficiente para visitação deste PN Aparados da Serra com seu magnífico cânion Itaimbezinho, mas, finalmente, apreciamos tudo de perto. Pelo menos aquilo que é possível ver da parte aberta para visitação.
Ou seja, o "Vértice", o "Cotovelo" (início e virada brusca do cânion), algumas cachoeiras que caem para dentro, nuvens que crescem do seu fundo...
E até que foi fácil, já que de novo levamos sorte no sorteio de condições de tempo. Partimos de Cambará do Sul bastante cedo, ainda antes que o Sol apareceu através do nevoeiro deixado pelas chuvas de ontem. Menos de 20 km de estrada local: primeira parte asfaltada, depois de terra batida, bem compactada devido ao trânsito de caminhões e até ônibus interestaduais. como já fomos avisados pelos amigos gaúchos, o Parque Nacional já conta com boa estrutura: Centro de Informações, belvederes com parapeitos, trilhas de jeito quase que de parques urbanos. E a entrada agora é paga.
O custo de ingressos em 2015 foi modesto: 7 reais por pessoa, mais 5 por veículo de passeio. Agora jé subiu para 17 (8 para brasileiros) e 15 respectivamente. Mas o principal benefício é evidente: este centro de apoio com banheiros, água potável e muitas informações. A estrada entre portaria e este local também já foi asfaltada, bem como o amplo estacionamento.
Há duas trilhas abertas para visitação: uma para lado esquerdo do Centro de Informações, e outra para lado direito (mais longa).
Há duas trilhas abertas para visitação: uma para lado esquerdo do Centro de Informações, e outra para lado direito (mais longa).
Apenas a primeira, chamada Trilha do Vértice, é pavimentada - só no primeiro trecho até o próprio vértice - ponta de cânion. E o primeiro belvedere foi montado já em mais ou menos duzentos metros do início deste agradável caminho.
A vista de cânion daqui é um tanto limitada, mas serve como aperitivo.
No lado oposto já aparece o belvedere final desta trilha, o destino desta primeira caminhada. Mas só chegaremos lá contornando o Vértice.
Ou seja, esta ponta de cânion aqui. Também com direito a um belvedere, que mostra apenas o fato de que o cânion ainda não cortou esta parte do terreno. Mas dá para chegar mais perto da borda e curtir o próprio cânion:
Quer dizer apenas este trecho até o Cotovelo. A cachoeira no segundo plano, a uns dois quilômetros daqui, não representa fim do cânion, por lá o Itaimbezinho vira à esquerda e depois continua por quase quatro quilômetros.
Do próximo ponto panorâmico a vista jé é melhor.
E agora podemos observar também outra cachoeira, mais perto. Alias, quase ao lado do próprio Centro de Informações de onde só escutamos o barulho de queda de água.
Agora já estamos bem em frente do início desta trilha: boa vista da cachoeira, do rio um pouco acima, e de algumas calçadas. Já o prédio é bem escondido pelo relevo e pela vegetação.
Depois de retorno a este local teremos outra trilha, e mais séria - até o Cotovelo.
A direção é esta: começando pela ponte sobre aquele rio da cachoeira próxima ao Centro de Informações. E da ponte sim, dá para ver este novo prédio.
Esta trilha é bem mais rústica, cheia de pedras, e mais afastada da borda, assim teremos novo contato visual com o cânion só daqui a três quilômetros.
E que contato! O único nesta Trilha do Cotovelo belvedere suspenso na cornija do cânion aponta para o próprio Vértice. Não dá para enxergar daqui aquela cachoeira próxima ao Centro de Informações, mas os respingos de água no fundo do cânion indicam o lugar.
Mas aqui perto deve estar outra cachoeira imponente, onde será exatamente?
Para vê-la é necessário contornar o belvedere e chegar mais perto da borda um degrau abaixo, "com emoção".
Agora podemos seguir tranquilo até o Cotovelo.
Deste trecho da trilha já podemos identificá-lo: depois da virada do cânion o seu fundo já apresenta outro aspecto, é um verdadeiro berço das nuvens que rapidamente crescem para cima.
Estamos avançando e ganhando novos ângulos de visão. As rochas são cortadas como que fosse com um serrote gigante. O nome do cânion é merecido, significa "perdas afiadas" ou algo assim na língua tupi-guarani.
Mesmo com esta camada de "algodão" no fundo estamos impressionados com sua profundidade: há paredes verticais de até 700 metros.
Lá no final o cânion se abre para baixada na Costa Atlântica, e o rio formado de todas estas cachoeiras deságua no oceano a quarenta quilômetros daqui.
Mas as nuvens já não querem mostrar isso.
Tomando o caminho de volta, inicialmente pela borda do cânion.
Entre modestas mas cheirosas flores de campo.
Curtindo estas paisagens inesquecíveis...
E que contato! O único nesta Trilha do Cotovelo belvedere suspenso na cornija do cânion aponta para o próprio Vértice. Não dá para enxergar daqui aquela cachoeira próxima ao Centro de Informações, mas os respingos de água no fundo do cânion indicam o lugar.
Mas aqui perto deve estar outra cachoeira imponente, onde será exatamente?
Para vê-la é necessário contornar o belvedere e chegar mais perto da borda um degrau abaixo, "com emoção".
Agora podemos seguir tranquilo até o Cotovelo.
Deste trecho da trilha já podemos identificá-lo: depois da virada do cânion o seu fundo já apresenta outro aspecto, é um verdadeiro berço das nuvens que rapidamente crescem para cima.
Estamos avançando e ganhando novos ângulos de visão. As rochas são cortadas como que fosse com um serrote gigante. O nome do cânion é merecido, significa "perdas afiadas" ou algo assim na língua tupi-guarani.
Mesmo com esta camada de "algodão" no fundo estamos impressionados com sua profundidade: há paredes verticais de até 700 metros.
Lá no final o cânion se abre para baixada na Costa Atlântica, e o rio formado de todas estas cachoeiras deságua no oceano a quarenta quilômetros daqui.
Mas as nuvens já não querem mostrar isso.
Tomando o caminho de volta, inicialmente pela borda do cânion.
Entre modestas mas cheirosas flores de campo.
Curtindo estas paisagens inesquecíveis...
Mas é difícil tirar olhos desta virada do cânion e destas nuvens já prontas para levantar voo.
Logo depois que entramos na floresta e perdemos o cânion de vista as nuvens se apresentaram já na boa altitude, e logo começou a chuvinha.
Embarcamos no carro para caminho de volta no estacionamento já quase lotado: muita gente resolveu tentar sorte de ver o cânion sob efeito de sol de manha, mas o bom tempo naquele dia durou bem pouco...
P.S. é realmente aquele mesmo cânion visto pela janela de avião cinco anos atrás, agora podemos conferir as marcas:
Embarcamos no carro para caminho de volta no estacionamento já quase lotado: muita gente resolveu tentar sorte de ver o cânion sob efeito de sol de manha, mas o bom tempo naquele dia durou bem pouco...
P.S. é realmente aquele mesmo cânion visto pela janela de avião cinco anos atrás, agora podemos conferir as marcas:
O Vértice, o Cotovelo, aquele espaço aberto em frente ao Cotovelo, aquela floresta que atravessamos no caminho de ida e volta etc., tudo combina bem com imagens deste passeio. Embora há outros cânions na vizinhança, inclusive maiores, e até tiramos fotos aéreas também de outros lugares parecidos, as formas do Itaimbezinho são de fato incomparáveis.
Atualizado 17.10.2018
...cartão de visita Cambará do Sul - RS, BRASIL (em construção)
...lista 100 joias do Guia 4 Rodas
...lista Destinos de ecoturismo no Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário