Mochilada solo no Chile, em fevereiro de 2017 - 11 dias
O motivo inspirador para esta viagem solitária foi o mais disperso dos monumentos da UNESCO no Chile - as igrejas de madeira nas ilhas Chiloé. A caminho para este arquipélago visitei a parte continental da “Região dos Lagos” e na volta não apenas ampliei a exploração do mesmo, mas também desbravei a “Região dos Rios” mais ao norte. Cada um dos quatro alvos que mirei: igrejas, ilhas, lagos, rios e cidades, merecia tal viagem, e seu efeito cumulativo foi simplesmente magnífico. E tudo isso em condições de tempo muito agradáveis: temperaturas amenas, sol brilhante (mas não abrasador!). O verão de 2017 no Trópico Sul foi monótono, e as frentes frias da Antártida não penetravam por meses, portanto este refresco nas férias foi providencial.
Roteiro:
Santiago - Puerto Montt - Puerto Varas - Petroue - Puerto Varas - Puerto Montt - Ancud - Castro - Achao - Quinchao - Castro - Dalcahue - Tenaún - Colo - Quemchi - Castro - Chonchi - Puqueldon - Castro - Osorno - Puerto Oktay - Osorno - Valdívia - Corral - Valdívia - Santiago
O mapa abaixo à esquerda apresenta a rota terrestre em toda a sua extensão, embora trechos de ônibus noturno no início (Santiago - Puerto Montt) e no final (Valdívia - Santiago) eram partes da logística global - poderia ir também de avião, ou pelo menos em um dos sentidos, mas em ambos os casos, os horários e as tarifas estavam a favor de ônibus.
A zona dos meus interesses nesta viagem lá é delineada com moldura roxa, e a zona de atenção especial (no arquipélago de Chiloé - parte 2 do roteiro) com moldura vermelha dentro dela. E essa parte do mapa é representada no esquema central em uma escala mais adequada. A complementação à direita apresenta a zona continental que explorei indo para ilhas (parte 1) e na volta de lá (parte 3)
Começarei o resumo visual não com o objetivo principal e não com as belas paisagens esperadas: como sempre, vamos procurar atrações, mas encontramos muito mais - também encontros com pessoas interessantes e com um novo ambiente social. As minhas lembranças deste gênero ficaram gravadas mais ou menos assim:
No tocante das 16 igrejas de madeira que compõem o objeto UNESCO No.971, nesta vez visitei 10 dessas, inclusive sete também por dentro e mais três só na parte externa :
Reforçando o poder alquímico de pensamento positivo pela prática de viagens semi-improvisadas
terça-feira, 16 de julho de 2019
quarta-feira, 3 de julho de 2019
A melhor fachada urbana no Rio Volga
Essa, é claro, é a minha opinião subjetiva, mas uma análise objetiva da questão mostrará que, de todas as cidades da região do Volga, é Samara que tem a orla mais bem arrumada, com avenidas beira-rio mais extensas e mais atraentes. Esta cadeia de passeios públicos recheados de praias não para de crescer, e seus novos elos são mais largos - verdadeiros parques costeiros. Convido para uma caminhada pela margem do Rio Volga, tomando como ponto de referência a Praça de Revolução (Alekseevskaya) no Centro Histórico, donde desceremos para Volga pela Rua Ventsek.
Em Samara da minha infância (então Kuibychev), houve apenas uma alameda beira-rio, atualmente chamade de "Velha", que se estendia ao longo da Rua Maxim Gorkiy entre Ruas Nekrasovskaya e Vilonovskaya, apenas quatro quarteirões que pareciam tão compridos (na verdade, é pouco mais de um quilômetro). Duas quadras de Nekrasovskaya a Ventsek foram ocupados pelos atracadouros e pavilhões do porto de passageiros, e o porto de carga se estendia da Rua Ventsek até a foz do rio Samara ("Samarka"). Naquela época uma parte dos terminais de carga foram transferidos para margens do Rio Samara e no segmento de 600 metros de Ventsek a Komsomolskaya surgiu o complexo do novo terminal fluvial de passageiros - com construções modernas e com muros de atracação adaptáveis para vários níveis entre cheia e vazante do rio.
Assinar:
Postagens (Atom)