A Petrópolis foi fundada em 1843 nas montanhas ao norte da então capital Rio de Janeiro (distância rodoviária atual 70 km do centro ao centro), para servir como refúgio do imperador na estação mais quente do ano. Altitudes de 840 a 900 metros acimo de nível do oceano e altas montanhas ao redor cobertas de vegetação exuberante realmente proporcional clima agradável e paisagens inspiradoras, dignas à "Cidade Imperial". As tarefas de construção do palácio e da urbanização dos seus arredores foram realizadas por um grupo de imigrantes alemães sob comando do engenheiro-major Júlio Frederico Koeler, antes da naturalização conhecido como Julius Friedrich Koeler (1804-1847), e a obra deles continua sendo um ótimo exemplo de cidade planejada concebida em harmonia com a natureza. Embora isso não se aplica a todos os bairros da Petrópolis que cresceram depois: a cidade já tem mais de 300 mil habitantes e diversas padrões de ocupação. Mas continua guardando estes ares da "capital escondida" e mantém tradições das primeiras cervejarias do Brasil:
O palácio imperial (atualmente "Museu Imperial") que aparece na parte inferior desta colagem (no centro) merece uma apresentação especial por ser uma das 32 atrações da categoria superior 5 estrelas de acordo com a classificação do respeitado "Guia Brasil" da Editora 4 Rodas (a edição de 2012 foi a mais completa do gênero impresso, já extinto hoje em dia). É único representante do estado RJ entre 8 museus do país contemplados com 5*****.
Na sua vizinhança imediata posteriormente foi erguido o impressionante templo no estilo gótico - Catedral São Pedro de Alcântara (construção de 1884-1969, imagens â direita):
Além da Catedral, no Centro de Petrópolis há outras igrejas e alto valor arquitetônico, como Sagrado Coração de Jesus - no canto superior esquerdo da colagem acima. As demais imagens apresentam "Palácio Cristal", alguns dos outros (bastante numerosos) museus da cidade, monumento ao fundador e vista de uma das avenidas que ele criou nas margens dos pequenos rios.
O estilo germânico é bem forte na arquitetura de Petrópolis e até a casa do Santos Dumont puxa para este lado.
MUSEU IMPERIAL - 5*****
PN DA SERRA DOS ÓRGÃOS - 4****
Em torno do primeiro deles, a zona central oferece várias outras atrações relevantes, como pode ser visto no respectivo mapa:
Além desta concentração dos marcos vermelhos, e do colar verde das reservas florestais que cercam a cidade, chamam a atenção mais dois objetos destacados do Centro de Petrópolis no sentido de Rio de Janeiro (acesso pela
BR-040 - à esquerda em baixo). Um deles é o portal da cidade e outro é este gigantesco palácio-castelo-hotel
"Quitandinha":
Construído na década de 1940 se tornou o maior cassino da América do Sul, mais depois da proibição de jogos de azar no Brasil (desde 1946) esta função foi desativada. Apesar das mudanças de perfil do empreendimento forçadas, este magnífico prédio continua sendo principal destaque da zona sudoeste de Petrópolis, junto com a sua área verde e com lago artificial no formato da referida Parte do Mundo.
O casco urbano de Petrópolis é disperso por vários vales e muito esticado no sentido norte e o bairro Itaipava que abriga as principais cervejarias já está fora dos limites do mapa acima. Vários bairros foram criados graças à indústria têxtil, cujas lojas de fábricas se concentram ao leste do Centro e atraem turistas focados em compras.
E o turismo ecológico e de aventura completa espectro dos atrativos desta inconfundível cidade. No colocado entre destaques PN Serra dos Órgãos há uma variedade de trilhas, mirantes, cachoeiras, etc., inclusive o patético roteiro de caminhada até Teresópolis em 3 dias, com 2 pernoites em abrigos. Se não for em seu alcance, pelo menos aproveite um passeio de carro ou de ônibus pela sinuosa BR-495 Itaipava - Teresópolis, este caminho é simplesmente pitoresca:
Falando em transportes, deve ser notado que neste quesito a Petrópolis é muito dependente da capital estadual, a qual está conectada por única linha de alta intensidade. Embora há também rotas para São Paulo, Belo Horizonte e alguns outros destinos, mas de baixa frequência. O acesso aéreo também é por rio de Janeiro: o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão - GIG) está a menos de 60 km, e o Aeroporto Rio de Janeiro Santos Dumont (SDU) a uns 10 km mais distante.
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