Reforçando o poder alquímico de pensamento positivo pela prática de viagens semi-improvisadas
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Panoramas e escavações da Chiquitânia
Com ajuda de bom tempo (o pensamento positivo é essencial para conseguir tal privilégio), é possível curtir San José de Chiquitos muito mais. Alias, simplesmente dar uma volta por cima desta pequena e importante cidade, fazendo boa caminhada ao sul, para Parque Nacional, que reúne valores históricos e naturais.
Vamos, então para fora da cidade, é possível vê-la assim, depois de um pouco mais de uma hora de marcha.
Mas antes é necessário achar o caminho certo, o que não é difícil. O vetor é indicado pela fachada da missão jesuítica: da capela à casa dos padres, e adiante, adiante... Só primeira quadra depois da praça estava sem pavimento, depois apareceu concreto, e até uma plaquinha indicativa. As montanhas rochosas nunca mais desaparecerão da vista.
Logo a cidade acaba, e o concreto da estrada continua, já com aspecto de novinho. O término da área urbana foi marcado por duas figuras enigmáticas. Será que haverá criaturas vivas semelhantes, soltas no meio da floresta?
Vista pela via lateral, com montanha Turubó nos fundos, a mais alta da região. E outras criaturas já aparecem por perto.
Prometidos 2 km terminaram, mas no lugar do sítio arqueológico apenas fim de pavimentação e portaria do Parque Nacional.
É só virar à direita e passar pela cancela aberta. A visitação é de graça, e não há ninguém por aqui mesmo...
O Parque é bastante amplo e convidativo.
Mais 1 km pela estrada transversal de terra, e agora apareceu a entrada de verdade.
De novo com acesso escancarado e nenhum funcionário ou visitante.
A exposição se resume a este conjunto de monumento e cabana.
O Sr. Ñuflo de Chaves chegou a fundar cidade Santa Cruz aqui mesmo. Mas os gloriosos Bandeirantes e outros imprevistos forçaram a mudar logo, mais ao oeste.
É bem explicadinho tudo sobre as suas expedições.
A área é bastante ampla, com diversos marcos e com zonas de escavação.
Como esta e outra exposta ou público.
Continuando mais 3 km pela mesma estrada, a "Vieja" já ficou para trás.
Logo começam curvas e rampas, subida da modesta serra (uns 300 m de desnível no total).
As vistam abrem aos poucos.
O mirante é bem identificado, ninguém passa lotado sem curtir o panorama.
A metrópole Chiquitana está aos nossos pés. É fácil de enxergar o núcleo jesuítico, entre outras coisas.
Cerro Turubó convida para outra caminhada, mas não será nesta vez.
E desta grande planície que cheguei ontem, vindo da Província Velasco.
Avançando mais 0,5 km temos outra atração, Vale de la Luna (mais uma na América do Sul!).
As formações de pedra mais ou menos correspondem.
Mas o horizonte continua mais atraente.
Aqui há uma trilha circular, que passa por pontos interessantes.
Terminando com essa, temos agora marcha de 7 km de volta à cidade, nesta vez sem parar e sem tirar fotos, para chegar ainda antes de escurecer... Foi uma aventura tranquila, sem qualquer sensação de insegurança, encontrando muito poucas pessoas no caminho (quase todas em raros veículos que passaram). É possível visitar estas atrações de maneira mais rápida, contratando um mototáxi na cidade, com tarifas modestas vigentes na região, acredito que não sai caro.
A seguir: retorno para Brasil via Roboré - Puerto Quijarro - Corumbá (MS).
Fotos do autor
Atualizado 03.12.2018
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