segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

El Fuerte de Samaipata

"El Fuerte" foi umas das três principais chaves deste meu roteiro, e valeu mesmo. Embora não é um objeto tão amplo como as cidades coloniais Potosí e Sucre, mas tem suas características próprias incomparáveis. Em particular, representa camadas históricas mais antigas e combina parte arqueológica com vistas panorâmicas muito bonitas. Entrou na Lista de Patrimônio de Humanidade em 1998, 4-o entre 7 monumentos bolivianos, com No. 883 na relação geral.

O sítio arqueológico é composto de duas partes: uma grande rocha esculpida com finalidades ritualísticas e restos das construções ao seu redor, um pouco abaixo. 


Este monólito vermelho com dimensões de quase 220 x 60 m possui diversas figuras na sua parte superior.


Já dos lados há série de pequenos templos encravados nas paredes quase verticais.


Este local foi usado por índios da cultura Mojocoya por mais ou menos um milênio, desde ano 300 d.C. aproximadamente, e pelo menos na segunda metade desse período, entre 800 d.C e 1300 d.C. de forma contínua. 

Depois houve relativamente curtos períodos dos incas, que penetraram do norte no século XIV e criaram aqui capital de uma província fronteiriça, e dos índios guerreiros guaranis vindos da região Chaco (Chiriguanos, por volta de 1520). E logo começou o domínio espanhol que realmente criaram um importante forte neste local, bem no caminho principal entre Lima e Assunção. Nesta épocas as três ondas de invasores levantaram várias construções de importância militar, administrativa ou agrícola, cujos restos cercam o monólito milenar.










E tem muito mais. A visitação do sítio é auto-guiada, há um longo caminho pelas trilhas e passarelas bem identificadas, com vários mirantes. E além das vistas dos destaques arqueológicas os visitantes podem admirar paisagens de rara beleza.





O percurso é programado para 1,5 - 2 horas e este passeio é muito agradável. Nas altitudes por volta de 1950 m, a qualidade do ar é excelente, nada das complicações de Altiplano. 



Aqui embaixo dá para ver a própria estrada velha Santa Cruz - Cochabamba, desvio não pavimentado a partir desta para Forte aparece à esquerda na meia-altura.
E a cidade de Samaipata mais acima, na margem esquerda. Como demosntra esta imagem, oe monumento histórico fica a quase 10 km da cidade Samaipata. O ingresso custa BOL$ 50 e pode ser comprado na cidade mesmo, vale para visitar o Museu Arqueológico também. Da praça central de Samaipata circulam táxis que levam visitantes por BOL$ 80, o valor inclui a espera necessária e pode ser dividido com outros passageiros, caso haja mais alguém interessado. 


Eu não levei a sorte, tinha que pagar sozinho viagem com este Toyota Ipsum, que fotografei antes de retorno, com Centro de Atendimento aos Visitantes no fundo (à direita). 

À esquerda do pavilhão principal fica área de venda de artesanatos:


Essas coisas são bastante simples e baratas.

O táxi não é obrigatório, para quem tem bastante tempo e gosta de andar, a opção de caminhada também é boa, no mínimo triplica a doze aeróbica: mais 2 h de ida e depois mais 2 h de volta.


Com direito a vistas como esta, aqui um dos mirantes de "Fuerte" aparece no topo, na margem direita.

Estas e outras fotos no álbum completo de El Fuerte: El Fuerte de Samaipata 2013

Fotos do autor.
Atualizado 08.01.2019


...crônica de viagem O miolo da Bolívia: Samaipata, Potosí, Sucre...
...cartão de visita Samaipata, BOLÍVIA
...lista BOLÍVIA
...lista UNESCO: Monumentos de Patrimônio de Humanidade em outros países da América do Sul

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