Punata, capital da Prov. Punata, Dep. Cochabamba - fundada em 1781, 26 mil hab., altitude 2732 m, 52 km de Cochabamba
30.09.2013, segunda-feira. Cheguei à Punata no fim de tarde, depois de longa e memorável jornada no ônibus (Pela "Estrada Velha" Santa-Cruz - Cocha)
Do outro lado destas duas há ainda local de venda de animais, Playa de Ganado.
Mas o pessoal andava acompanhado de bois e ovelhas em todo lugar.
E paradas de táxis e vans como esta apareceram nas equinas, trabalhando intensamente.
Entre o Mercado e a praça central (chamada 18 de Maio) encontrei outro hotel ("Residencial"), mas agora já não precisava. Pareceu um pouco melhor que lugar onde dormi.
A arquitetura de Punata é agradável.
E há muitas livrarias na cidade.
Álbum completo de Punata - https://photos.app.goo.gl/uWavvVTz3a877UNFA
Fotos do autor
Atualizado 08.01.2019
...crônica de viagem O miolo da Bolívia: Samaipata, Potosí, Sucre...
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30.09.2013, segunda-feira. Cheguei à Punata no fim de tarde, depois de longa e memorável jornada no ônibus (Pela "Estrada Velha" Santa-Cruz - Cocha)
Desembarquei aqui: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.5 ... 2&z=17&m=b
À noite no centro houve muitas atividade, principalmente venda de doces. Os típicos da cidade são assim: roscas brancas de consistência e sabor leves, com pedacinhos de amendoim e similares - foram vendidos a cada passo. Comprei alguns, completei com biscoitos caseiros, e assim foi meu jantar na pousada...
01.10.2013, terça-feira
Plazuela de Coca é o menor e o mais bonitinho desses setores, as folhas de coca aparecem no meio de muitas flores.
Plaza de Papas é bem maior, aqui predominam as batatas, há variedade absurda desse negócio:
Local: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.542979&lon=-65.834836&z=18&m=b
Mais perto da minha pousada houve duas quadras de praças, separadas pela Calle Ricardo Herbas
Plazuela del Estudante serviu para descansar e respirar, o comércio só tomou conta do seu contorno.
E na esquina dos fundos desta foto dá para ver um ônibus verde, é o ponto de partida para Cliza!
Carregaram muita bagagem nestes buses, por baixo, por cima, e no corredor também. Achei melhor ir de van ou de táxi coletivo.
Nesta rua lateral só pararam caminhões com carga de frango vivo, vendido com muito sucesso.
E montes de ovos também, tudo padrão caipira.
Calle Ricardo Herbas serviu como eixo desta feria, e na quadra de outro seu lado, Plaza de Granos (General Pando) foi tudo lotado.
Frango em pedaços era o favorito, mas encontrei também peixes e outras coisas.
A ampla Avenida Santa Cruz foi ocupada pelas barracas completamente, e a sua vizinha, avenida principal da cidade, foi tomada parcialmente, só as calçadas.
E logo comecei as andanças pela zona central com triplo objetivo: curtir o pedaço; encontrar algum lugar para dormir e logo deixar a mochila; pesquisar soluções de logística para dia seguinte.
A Punata foi recomendada por alguns amigos como boa amostra da parte próspera do interior boliviano. Tal parte consiste em vales férteis, com produção agrícola abundante, e com pequenas cidades que servem basicamente para intensa troca de produtos. E neste caso visitei nada menos que "La Perla del Valle" - a mais importante cidade do Valle Alto, que é em sua vez um dos mais importantes vales da Bolívia, talvez o mais povoado de todos. Alias o nome Punata vem de quéchua e significa "altura / lugar alto". Por merecer: desde que parti de Mairana, cujo vale fica na altitude de 1325 m, cada próximo vale estava entre montanhas mais altos e com seu fundo mais alto também.
Voltando aos meus objetivos: só com o primeiro estava dando certo desde início. A cidade é agradável, parece bastante próspera e tranquila, com arquitetura um tanto diferente em comparação com aquilo que encontrei antes. Embora a praça central decepcionou pelo tamanho, é muito bem arrumada, nada perde para outras vistas na viagem. E era muito movimentada também, depois de por do sol mais ainda.
Em compensação, encontrei por perto várias outras praças muito espaçosas, mas praticamente vazias. Ou enfeitadas moderadamente, ou simples demais, parecendo lugares para receber parques de diversões e circos ambulantes. Já com hospedagem sofri um pouco até que encontrei, já com ajuda de policiais, um "alojamiento" na saída do centro para avenida que leva à rodovia. A terceira tarefa resultou em sucesso parcial: achei um terminal com fila de ônibus que esperam passageiros para Cochabamba:
E nada-nada-nada para outras cidades, inclusive vizinhas Cliza e Tarata que pretendia visitar no caminho para Cochabamba (desviando da estrada principal um pouco). Mas perguntei aos motoristas e eles asseguraram que amanhã haverá muitos buses e vans para Cliza, partindo de algumas esquinas, 2-3 quadras daqui.
À noite no centro houve muitas atividade, principalmente venda de doces. Os típicos da cidade são assim: roscas brancas de consistência e sabor leves, com pedacinhos de amendoim e similares - foram vendidos a cada passo. Comprei alguns, completei com biscoitos caseiros, e assim foi meu jantar na pousada...
01.10.2013, terça-feira
Pela manhã a cidade estava completamente de outro jeito. O movimento começou bem cedo, e as pessoas continuaram a chegar, literalmente enchendo tudo. Todos aqueles espaços vazios, de tipo estacionamentos gigantes, se transformaram em mercados. E algumas ruas também. Nunca vi nada igual, a cidade virou uma feira gigante, com vários setores especializados ou nem tanto.
Plazuela de Coca é o menor e o mais bonitinho desses setores, as folhas de coca aparecem no meio de muitas flores.
Plaza de Papas é bem maior, aqui predominam as batatas, há variedade absurda desse negócio:
Local: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.542979&lon=-65.834836&z=18&m=b
Mais perto da minha pousada houve duas quadras de praças, separadas pela Calle Ricardo Herbas
Plazuela del Estudante serviu para descansar e respirar, o comércio só tomou conta do seu contorno.
E na esquina dos fundos desta foto dá para ver um ônibus verde, é o ponto de partida para Cliza!
Carregaram muita bagagem nestes buses, por baixo, por cima, e no corredor também. Achei melhor ir de van ou de táxi coletivo.
Nesta rua lateral só pararam caminhões com carga de frango vivo, vendido com muito sucesso.
E montes de ovos também, tudo padrão caipira.
Calle Ricardo Herbas serviu como eixo desta feria, e na quadra de outro seu lado, Plaza de Granos (General Pando) foi tudo lotado.
Muitas barracas vendendo não só grãos, mas tb. legumes, verduras, frutas... Bem como cereais processado, como todos os tipos de massas e macarrão.
Houve tb. um canto especializado em rapadura e melado de cana, tudo de jeito bem diferente...
E apareceu muita comida de rua, literalmente. Fritaram o que quiser diretamente na calçada, em instalações improvisadas.
Frango em pedaços era o favorito, mas encontrei também peixes e outras coisas.
A ampla Avenida Santa Cruz foi ocupada pelas barracas completamente, e a sua vizinha, avenida principal da cidade, foi tomada parcialmente, só as calçadas.
Do outro lado destas duas há ainda local de venda de animais, Playa de Ganado.
Mas o pessoal andava acompanhado de bois e ovelhas em todo lugar.
E paradas de táxis e vans como esta apareceram nas equinas, trabalhando intensamente.
Logo à direita pela Calle Ricardo Herbas encontrei o ponto para Cliza, ou minivans de 8 lugares partiram a cada 3-5 minutos, nem precisava esperar o ônibus.
Confesso que fiquei um pouco tonto e quase apavorado com tanta movimentação. Pensei que deve haver muita população rural por perto para invadir a cidade desse jeito todos os dias. Só depois descobri que isto acontece apenas na terça-feira, acertei sem querer o dia de visitar esta cidade. E que a importância da feira transcende o Valle Alto, este evento atrai gente de outras vales, inclusive "Cruceñas" - até Vallegrande.
É engraçado que o próprio Mercado Central fica um pouco do lado de tudo isso, na sua rotina comum. Aquelas pilhas brancas são feitas de roscas típicas de Punata que experimentei no dia anterior - é o maior orgulho da cidade.
No seu perímetro encontrei uma senhora que trabalhava com câmbio - há até uma placa. É um padrão boliviano, quase todas cidades tem tal serviço nesta forma, variam só a quantidade e as taxas. Em Punata trocar reais era um pouco pior que em Santa Cruz, mas Euros até melhor, troquei uma nota de 100 para na chegada em Cochabamba poder comprar passagem aérea já.
Entre o Mercado e a praça central (chamada 18 de Maio) encontrei outro hotel ("Residencial"), mas agora já não precisava. Pareceu um pouco melhor que lugar onde dormi.
A arquitetura de Punata é agradável.
E há muitas livrarias na cidade.
Recomendo a Punata, quem quer curtir uma feira tradicional e de proporções gigantes, não há nada melhor. É uma pena que não oferecem voltas de helicóptero para apreciar a escala desse fenômeno.
Álbum completo de Punata - https://photos.app.goo.gl/uWavvVTz3a877UNFA
Fotos do autor
Atualizado 08.01.2019
...crônica de viagem O miolo da Bolívia: Samaipata, Potosí, Sucre...
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...lista BOLÍVIA
...lista UNESCO: Monumentos de Patrimônio de Humanidade em outros países da América do Sul
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