sexta-feira, 6 de março de 2015

A futura capital do Valle Alto

Cliza, Dep. Cochabamba - fundada em 1912, 20 mil hab., altitude 2750 m, 37 km de Cochabamba, 15 km de Punata

...ainda 01.10.2013, terça-feira. Uns 25 min. de minivan e pagando apenas BOL$ 2,5 escapei da hiper-agitação de Punata para tranquilidade da cidade vizinha. O segundo maior centro urbano da próspera região Valle Alto estava meio abandonado naquele dia, muita gente se mandou justamente na contra-mão - para feira de Punata.



A ponte rodoviária trabalhava intensamente, este ponto fica bem na esquina da praça principal, ao lado da Catedral.





Na mesma esquina, mas já no contorno da praça, fica ponto de Cochabamba, menos procurado nesta hora. Talvez por causa da concorrência pesada.



O "terminal del buses" fica a uma quadra desta esquina, nos fundos da imponente igreja. E de lá há partidas de ônibus mais espaçosos, quase exclusivamente para Cochabamba.

Falando em Catedral...



É de personalidade própria, o tamanho tb. é documento registrando que Cliza é uma importante cidade. De fato, foi fundada muito depois das suas vizinhas mais conhecidas, mas com objetivo de se tornar o principal centro desta região, portanto apresenta taxas de crescimento maiores.. 



A sua praça central supera a da vizinha Punata em tamanho e em caprichos.



O complexo monumental no seu ponto zero é de primeira.



E a vegetação é exuberante.



No contorno da praça se encontram basicamente instituições financeiras.



Há também algum comércio e pontos de táxi. Este atende só a linha de Cochabamba.



Outra praça bem aconchegante fica nos fundos do terminal de ônibus.



Com monumento a este motorzão de combustão interna, ciclo térmico de Diesel.

Bem, fora disso...



Há vários edifícios no estilo próprio, até mais artístico do que da Punata.



Adorei estas colunas em espiral, me lembraram as igrejas da Chiquitânia.



A ferrovia contorno o centro na distância de umas quadras, mas a cidade não se estica muito daqui tb.
Não encontrei indícios de terminal ferroviário, e nem era de esperar: por aqui passa só um "ferrobus" (ônibus com rodas de ferro, sem pneumáticos) de Cochabamba a Aquile, 3 vezes por semana na ida e nos dias seguintes na volta. Na terça poderia ir com esta maravilha a Cochabamba, mas resolvi não perder tempo esperando e logo avançar até Tarata.

Me falaram que não há ônibus até lá, somente táxis coletivos, de um ponto ao lado do mercado.



O Mercado Central de Cliza possui uma área impressionante, deve ser a maior quadra da cidade.
Mas estava em reforma, apenas pelo contorno rolava atividade comercial.



Este é o cantinho de folhas de coca e flores, uma réplica bem fraquinha daquela praça de Punata.



Finalmente encontrei o lado mais vivo do mercado, com muitos táxis parados.
Houve algumas placas de destinos, mas nada de Tarata.



Nem no outro lado da praça de mercado.
Perguntei o pessoal e me apontaram esta esquina:



Justo no momento em que faltava o táxi, mas parou um outro transporte de que eu não precisava.



Lembrei que olhando do pavimento superior do mercado registrei algum movimento de táxis por aqui, então fiquei esperando. Aos poucos chegaram outros passageiros, idosos, crianças... No primeiro carro não coube tudo mundo e eu fiquei de fora, já que não houve fila na ordem de chegada, e o povo local mostrou muita agilidade.

No segundo embarquei sem problemas, perdendo uns 3 minutos apenas. Os táxis eram de tipo perua, sem 3-o banco, mas 3 alunos de escola primária aproveitaram porta-malas.

Lembrei que no Noah que me levou de Punata a Cliza tb. ficaram duas crianças atrás do 3-o banco, em cima do cilindro de gás veicular. E depois de descida delas, já na periferia de Cliza, uma mulher pediu a carona e se contentou com esse lugar.

Emfim, deixei a Cliza, a corrida ficou em BOL$ 2 por pessoa e durou uns 20 min.



Lembrando esta cidade - desnecessária no meu roteiro, mas bem aproveitada, já que estava no caminho.

Fotos do autor
Atualizado 08.01.2019

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