02.10.2013. Como já consegui conhecer a Cochabamba bastante para primeira visita, e acreditando que terei outras oportunidades para aprofundar o meu domínio neste pedaço, achei dispensável andança pela cidade mais nesta tarde, até o ônibus noturno para Potosí. Considerando também que chegaria à altitude de 4 mil metros em condição física muito dependente de como será o meu cochilo na poltrona, resolvi quebrar este trecho em Oruro, e dormir lá em algum hotel próximo ao terminal rodoviário. Assim, viajando só de dia, ganhei mais vistas pelas janelas de ônibus, já gostei bastante desta diversão e quis mais.
Em poucos minutos depois de sair do hotel já cheguei ao terminal:
Logo comprei passagem, lanche e água, e embarquei no ônibus com partida de 12:30. Isso mesmo. Há muitas frequências de diversas empresas entre duas cidades, deu tempo para escolher bem.
TRANS AZUL, ônibus de 2 andares novo, categoria semi-cama no bom padrão argentino (embora fabricado no Brasil). Paguei BOL$ 25 mais 2,5 pela taxa de embarque.
Acabou sendo o mais confortável ônibus na toda minha viagem. Surpreendentemente espaçoso e com poltronas que acomodam bem.
Deixando o terminal de Cochabamba.
O mais memorável neste caminho foi seguinte.
Longa saída de Cochabamba no sentido oeste, pela excelente Av. Blanco Galindo:
A viagem (230 km) foi de 5 horas aproximadamente, muito tranquila. A estrada RN-4 toda asfaltada, de boa qualidade, sinalização adequada, trafego de intensidade baixa ou moderada. Subida de serra bastante brusca, depois logo já começa o Altiplano, com nivelamento quase perfeito.
O mais memorável neste caminho foi seguinte.
Longa saída de Cochabamba no sentido oeste, pela excelente Av. Blanco Galindo:
Muitas rotatórias bem enfeitadas, consegui tirar fotos só de uma parte e deu isso:
Novas construções neste trecho, estilo inconfundível.
Um dos pratos típicos nos "comedores" da estrada é o charque de llama, meio obrigatório.
Um dos pratos típicos nos "comedores" da estrada é o charque de llama, meio obrigatório.
Mas não paramos para almoçar, não.
Parotani, já 1,5 h andando (incluindo a paradinha para embarque em Quillacollo).
O vale é muito bonito.
Houve muitos refeitórios de estrada neste pedaço.
Pelo jeito, vencemos só 50 km até agora, a partida atrasou e houve muitas paradas na cidade para juntar mais passageiros.
E agora começa a serra.
Começou mesmo.
Agora já estamos bastante alto, a subida adiante é menos íngreme.
Muitos animais, principalmente llamas.
Casas pobres de agricultores, grande contraste com vales de Cochabamba e de Santa Cruz.
A estrada ainda não é nada reta.
Tem gente descendo morro aqui, parecem músicos indo para uma festa.
A partir daqui ficou tudo bem plano, depois de subir de 2500 até 4100 m, descemos para 3800 - altitude de Oruro. Mas ainda falta mais de 50 km.
Chegamos deste lado e agora viramos a esquerda na RN-12 que dá acesso curto a Oruro, a RN-4 continua para La Paz. Este lugar chama-se Querarani - http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.667740&lon=-67.051535&z=15&m=b
A RN-12 é boa, reta e plana, já está em obras de duplicação.
Meia hora depois chegamos em Oruro:
Fotos do autor
Atualizado 25.03.2015
...crônica de viagem O miolo da Bolívia: Samaipata, Potosí, Sucre...
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muito bom esse post. nao conhecia esse blog. estou indo para oruro na semana do carnaval. ajudou saber que o onibus é bom e a estrada tb nao é nada do outro mundo. obrigada
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