sexta-feira, 24 de julho de 2015

Vale e Cânion de Colca, com condors e outras maravilhas

31.01.2015, sábado: na parte de manhã conhecemos boa parte do vale do rio Colca e início do cânion, um dos mais profundos do mundo.


Café de manhã foi servido ainda nantes de amanhecer, planejamento perfeito para chegar ao cânion antes das nuvens, e com condors ainda em plenas condições de voo. Deixanmos o hotel, entramos no nosso ônibus vermelho, e começasmos esta exitante jornada. A cidade de Chivay fica na altitude de 3635, é a maior no vale (7 mil habitantes),  e parece que só aqui há uma ponte rodoviária sobre o rio Colca. Outras cidades são menores ainda, e se enontram pelos dois lados do rio. Estamos seguindo pelo mesmo lado esquerdo e a dez quilômentos de Chivay entramos à sua vizinha Yanque (3417 m, 2,5 mil hab.) - lá também há hotéis, até mais chique, como aquele onde embarcaram duas turistas francesas que se separaram do grupo na tarde anterior. 


Os ônibus e vans turísticos deixam a estrada asfaltada e pela estreita rua de acesso chegam à praça principal. Em todo lugar há montanhas nevadas no horizonte. 


Na penumbra de manhã já começa a agutação nesta bucólica praça. As mulheres em trajes típicas vendem seus artezanatos, as coisas de lã de alpaca gfazem maior sucesso. Algumas ganham como modelos e donas de modelos: turistas gostam de tirar fotos junto com elas e com animais exoticos (llamas, alpacas, áquias) que elas levam à praça. Ainda bem qua não há condors por aqui, portanto já-já iremos mais ao fundo do vale...


Mas ainda há tempo para aprecial esta igreja monumental.


E até por dentro..


O primeiro raio do sol já penetro ao Valle del Colca, temos que andar mais rápido ao nosso posto de observação - próximo aos picos nevados vistos no horizonte.

Fomos informados que no vale do rio colca há cerca de 25 mil terrasas agrícolas em parte construídas na época dos incas, mas na maioria bem antes. Atualmente estão sendo usadas apenas 5 mil, outras continuam na reserva.


A estrada asfaltada de boa qualidade continua descendo pelo vale  rio abaixo. Os meios de transporte que transitam por aqui são muito variados.

Passamos sem parar mais uma cidadezinha, Achoma, mas dez quilômetros depois paramos de novo.


Estamos em Maca, 25 km de Chivay, altitude 3280. A igreja local também é uma das atrações da região.


A população de cada uma destas duas localidades não mais que mil habitantes, a conexão com Chivay é feita com táxis loitação que param na praça principal. 


Aqui também rola venda de artesanatos e produtos típicos...


Praça  principal, prefeitura e metade de cidade, vistas do lado da igreja.

Continuando a nossa descida pelo vale até a altitude de mais ou menos 3 mil metro, onde começa o cânion - inicialmente como uma pequerna fenda no fundo. De Maca até lá mais uns 20 km. Neste trecho anotamos uma trilha para esquarda, na direção de um dos vulcões, identificada com placa chamativa. é verdade, estes lugares merecem uma visita prolongada, de várias semanas, para curtir muito mais coisas boas do que merecem os turistas bobos, que correem de um destaque para outro e não conseguem ver quase nada. 

Mas o nosso destino de hoje deve ser viso à direita, já estamos se aproximando ao cânion.


Justo na beira fica o famoso mirante - Mirador Cruz del Cóndor, logo tomaremos os nossos postos de observação sobre abismo deste impressionante cânion.

Esdtamos prontos para encontro com condors!


E lá vêm eles, em dupla.

Na verdade, não me importava muito se será possível ou não avistar condors neste lugar, já que foi pouco provável que les chegam tão perto como já apreciei no PN Quebrada del Condorito em Argentina. Esperava mais curtir vistas das montanhas nevadas e do próprio cânion, e, minimizando a bagagem, não levei nem binóculo, nem objetiva com zoom maior. 


Mas a objetiva padrão também deu conta, aqui permitiu registrar presença de duas aves gigantes, com aproximação razoável.  


Agora um voo solitário.


Um dos condors já pousou para descansar, outro está descendo também.


Agora os dois esbanjam preguiça, bem que nós chegamos um pouco antes deste intervalo de show aéreo.


Mantendo os dois sob controle, apreciamos as amplas vistas.


O nosso amigo que nasceu em Arequipa tive toda razão: este lugar é muito bonito, mas as fotos transmitem só uma parte das impressões que sentimos lá.


A relativa proximidade dos picos nevados e a aparente proximidade do abismo geram em conjunto um efeito estimulante, ou até exitante.


Há espaço para passeios também, o mirante é composto de vários pontos, bastante distantes entre si. 


Este fica ao leste do principal. 


Daquele onde foi colocado o próprio marco (Cruz), hoje em dias já rodeado pelos vendedores ambulantes das mesmas coisas: lembranças, artesanatos...


Os picos nevados no horizonte prendem a vista, embora temos no primeiro plano início de cânion Colca, um dos mais profundos no planeta, e nele aqueles condors.


Os condors apareceram em quantidade expressíva e continuaram a programação de voos.

E a nossa programação para próxima hora - retorno pelo vale rio acima. 


Embora parace que esta estrada de terra desce no trecho inicial, em 45 km até Chivay haverá meis de 0,6 km de subida no total.

Os cânions se chamam assim por causa de sua relação largura - altura, quase como em canhões de artilharia. Mas via de regra não são tão bem alinhados, portanto, qualquer curva de rio limita o acesso vizual às profundezas. O cânion Colca que acabamos de visitar se estica por uma centenas de quilômetros deste mirante, inicialmente na direção oeste, e depois vira ao sul. Já foi considerado o mais profundo na Terra, atualmente com seus 3200 metros de profundidade máxima ocupa 4-o lugar no ranking oficial, perdendo para duas descobertas asiaticas e uma local, na vizinhança próxima. Embora, a expedição polonesa de 2005 registro em um dos seus locais altura de 4160 metros de uma das paredes e 3600 metros no lado oposto, portanto a briga continua. É incrível que este fenômento natural foi investigado pela primeira vez apenas em 1981. A visitação geralmente é limitada pelo trecho inicial, depoisn do qual estradas e povoados recuam bem distante do cânion, e a locomoção fica muito difícil. Raramente ocorrem expedições pedestres pelo fundo do cânion, sempre com alto risco, por causa das variações imprevisíveis do nível do Rio Colca.

As vistas do vale impressionam ainda mais do que o próprio cânion, já que o olho alcança quase tudo. A profundidade do Valle del Colca é em torno de 1,5 km, a largura algumas vezes maior e o cumprimento chega a 90 km  - na direção leste deste ponto, com subida suave.  

No caminho de retorno paramos tambpem no mirante intermediário - Mirador Antahuilque, de onde podemos ver mais uma das pequenas cidades do vale, Madrigal (no lado direito do rio, menos de 1 mil de habitantes).


Agora olhando mais longe pelo vale, rio acima. À direita aparece um dos dois estreitos túneis ddests parte da estrada - o curto. O longo acabamos de passar. Mais longe à esquerda - mais uma cidade do lado direito do rio, Lari (1,4 mil hab.), que fica quase em frente à já conhecida Maca.


Bem que objetivas padrão desta câmara também possuiu zoom razoável: mesmo daqui podemos enxergar melhor a cidade, e perceber quer há condor por aqui também, eles não são prisioneiros do cânion. 


O comércio turístico não falta também neste mirante .


Seguindo adiante: travessia de pequeno ribeirão, transporte típico desses lugares...


Logo depois de túnel mais uma parada.


Ainda olhando para cidade Lari, mas já sob outro ângulo - avançamos consideravelmente na direção de Chivay.


Mais em frente do lado direito aparece Ichupama, vizinha das Achоma e Yanque que temos que passar ainda.


Mas isso não é longe.


Embora a estrada complica em alguns trechos.


E todo este caminho é rodeado de monhanhas nevadas...

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Parada para almoço em Chivay. Resolvemos ignorar o restaurante turístico parae andar um pouco pela cidade e comprar água com galetas. O tempo ainda é bom . 


Praça prinbcipal, igreja.


Homem-sol de calça verde, no fundo lemos a publicidade oficial, politicvamente correta. 


Mais um personagem celeste de calça verde e sapatos pretos.


O calçadão é decorado com uma série de monumentos que apresenbtam trajes e danças tradicionais desta região.


Esta dupla foi facilmente reconhecida depois de show folclórico da noite anterior.


Mas a variedade é impressionante.


Despedindo com centro desta pequena cidade, seus táxis de três rodas e sua criançada bem vestida.

Na segunda parte deste dia começaremos longa jornada para Ollantaytambo via Arequipa e Cusco...

O álbum completo deste passeio, com coordenadas exatas das fotos: Valle del Colca, reg. Arequipa



Fotos do autor
Atualizado 07.11.2018

...crônica de viagem pelo sul de Peru
...cartão de visita Arequipa, PERU 
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