Nesta semana houve uma pergunta de peso na postagem mais popular deste blog (Bolívia de ônibus - já com mais de 25,5 mil visitas)
1° SP X Corumbá - 2° Puerto Quijarro x Santa Cruz - 3° Forte de Samaipata - 4° Parque Nacional Noel Kempff - 5° Tiahuanaco - 6° Salar de Uyuni... 7° Valle de la Luna (La Paz) - 8° Monte Chacaltaya....
Nas minhas três viagens pela Bolívia conheci 6 desse 8 locais, No.6 e No.4, bem como mais alguns pontos do meu interesse guardei para próximas. Portanto estes dois ficarão para últimos e mais extensos comentários. Agora, pela ordem...
1° SP - Corumbá. Justo nestes dias encontrei da Via Dutra aquele ônibus da enigmática linha da empresa ANDORINHA: Rio - SP - Corumbá - Puerto Suarez BOL. A grande vantagem desta opção é relativo conforto nos trâmites de fronteira, já que o ponto fica do lado boliviano (uns 10 km depois de Puerto Quijarro, onde também pode desembarcar). Sugiro buscar informações sobre dias, horários e tarifas diretamente nos guichês da ANDORINHA, já que no site desta empresa esta linha não aparece mais. Mas aparecem trechos separados SP - Campo Grande e Campo Grande Corumbá, com vários horários e preços 202 + 112 R$.
As tarifas dos trens variam bastante, de acordo com categoria, bem como tempo de viagem. Esta imagem é de abril de 2013, mas creio que os dados não mudaram muito.
Mas a opção rodoviária agora é bem melhor: apenas 10-12 horas de viagem pelas estradas bem pavimentadas, com tarifas por volta de 150 BOL$. Há várias saídas de manha e à noite.
Pode também quebrar este trecho de 650 km mais ou menos no meio, fazendo boa parada ou até desvio em San José de Chiquitos (mais detalhes informarei na parte final).
3° Forte de Samaipata.
Patrimônio de Humanidade UNESCO, realmente vale a pena.
Fica a 10 km da cidade Samaipata, detalhes de visitação: El Fuerte de Samaipata
É melhor visitá-lo com pelo menos uma pernoite em Samaipata e aproveitar também o museu localizado na cidade. Pode ser viagem de ida e volta a partir de Santa Cruz de la Sierra (160 + 160 km), as dicas de logística estão neste cartão de visitas: Samaipata
Mas há também opção de seguir de Samaipata adiante Pela "Estrada Velha" Santa-Cruz - Cochabamba. Ou seguir diretamente para Sucre. Nestes casos consulte Logística em Samaipata: nó de Mairana
5° Tiahuanaco - 7° Valle de la Luna (La Paz) - 8° Monte Chacaltaya
São três atrações nas proximidades da capital La Paz de onde há várias excursões. É só para em La Paz por 2-3 dias e comprar em qq. agência no centro, ou no hotel mesmo.
Recomendo Sítio arqueológico e museus de Tiwanaku - mais um objeto de Patrimônio de Humanidade UNESCO na Bolívia.
Fica 15 km ao sudeste do Lago Titikaka, praticamente no caminho de La Paz à fronteira com Peru em Desaguadero. Distância da capital 70 km, em La Paz há muita oferta de excursões econômicas de meio dia ou de um dia, tudo barato mesmo. Mas é possível ir de ônibus regular também (saídas na praça em frente de Cemitério General de La Paz) e assim economizar mais um pouco, de quebra conhecendo o povoado Tiwanaku e sua igreja.
Acho que tal "Valle de la Luna" na parte baixa de La Paz não vale a pena, mas as excursões para Pico Chacaltaya costumam passar por lá também.
Os preços são bastante econômicos.
Outros dois destinos
Recomendo Sítio arqueológico e museus de Tiwanaku - mais um objeto de Patrimônio de Humanidade UNESCO na Bolívia.
Fica 15 km ao sudeste do Lago Titikaka, praticamente no caminho de La Paz à fronteira com Peru em Desaguadero. Distância da capital 70 km, em La Paz há muita oferta de excursões econômicas de meio dia ou de um dia, tudo barato mesmo. Mas é possível ir de ônibus regular também (saídas na praça em frente de Cemitério General de La Paz) e assim economizar mais um pouco, de quebra conhecendo o povoado Tiwanaku e sua igreja.
Acho que tal "Valle de la Luna" na parte baixa de La Paz não vale a pena, mas as excursões para Pico Chacaltaya costumam passar por lá também.
Os preços são bastante econômicos.
Outros dois destinos
O Parque Nacional Noel Kempff, único objeto de Patrimônio de Humanidade UNESCO na Bolívia que ainda não visitei (dos 7 no total - Lista UNESCO Bolívia), parece mais enigmático e menos acessível de todos. Embora fica bem perto da fronteira Bolívia - Brasil, não há acessos diretos dos pontos de fronteira relativamente próximos. Acho que a melhor cidade de apoio para visitação deste parque nacional é a modesta San Ignacio de Velasco, onde já parei na curta viagem focada em outro objeto de Patrimônio de Humanidade - Missões de Chiquitânia. Reparei anúncios de dois operadores de turismo que prometem excursões para Parque Nacional Noel Kempff, e até conversei com um deles, mas não consegui encaixar no meu roteiro naquela vez (confira ilustrações nesta reportagem).
Os três principais caminhos para chegar à San Ignacio de Velasco de ônibus:
1) saindo de Santa Cruz de la Sierra - quase 500 km, maior parte da estrada tem asfalto;
2) saindo de ponto de fronteira próximo à Cáceres MT, como eu fiz em abril de 2013 (300 km de estradas de terra, confira na reportagem: No caminho para San Ignácio de Velasco);
Salar de Uyuni é bem mais visitado, para muitos é simplesmente único ponto de interesse na Bolívia ou na toda América do Sul. Há ônibus diretos e trens do lado sul, da fronteira com a Argentina, e do lado norte, saindo de Oruro - 320 km de estrada quase plana, pelo menos metade asfaltada (algumas dessas linhas de ônibus começam mais longe, em La Paz). Mas recomendo na ida ou na volta parar também na capital do Departamento, magnífica cidade histórica Potosí (200 km, há ônibus de dia e de noite):
1) saindo de Santa Cruz de la Sierra - quase 500 km, maior parte da estrada tem asfalto;
2) saindo de ponto de fronteira próximo à Cáceres MT, como eu fiz em abril de 2013 (300 km de estradas de terra, confira na reportagem: No caminho para San Ignácio de Velasco);
3) saindo de San José de Chiquitos, que fica no meio de caminho entre ponto de fronteira Corumbá MS - Puerto Quijarro e Santa Cruz de la Sierra. Por aqui 120 km de estradas de terra, com 2 paradas obrigatórias no caminho: missões de San Rafel e de San Miguel. Alias a própria San José de Chiquitos também vale a pena, é lamentável que maioria dos mochileiros passam por ali "batidos" na sua frenética corrida de fronteira para Uyuni.
Naquela minha viagem Missões de Chiquitânia fiz este trecho no sentido oposto, de San Ignacio para San José, e depois segui para fronteira. Há vários relatos detalhados em anexos ao cartão de visita Missões jesuíticas de Chiquitos
Salar de Uyuni é bem mais visitado, para muitos é simplesmente único ponto de interesse na Bolívia ou na toda América do Sul. Há ônibus diretos e trens do lado sul, da fronteira com a Argentina, e do lado norte, saindo de Oruro - 320 km de estrada quase plana, pelo menos metade asfaltada (algumas dessas linhas de ônibus começam mais longe, em La Paz). Mas recomendo na ida ou na volta parar também na capital do Departamento, magnífica cidade histórica Potosí (200 km, há ônibus de dia e de noite):
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