Para ganhar este dia contamos com sorte: cancelamento de horário de verão na Rússia reduziu muito corrida conexão de 50 minutos na rota UFA - IST - GRU (que já testamos 3 anos antes) em conexão sem chances de voar no mesmo dia: 50 - 60 = -10. Portanto ficou em 23h50m, e ganhamos pernoite em Istambul com transfers por conta da cia. aérea. Para usufruir esta cortesia da TURKISH AIRLINES em caso de conexão com espera de mais de 10h, além de passaporte válido existe também a exigência de embarque no primeiro dos possíveis voo para destino final, e este foi o nosso caso. Em quesito de preço também foi a mais atraente opção para dias da nossa viagem, portanto entramos neste jogo com muita disposição.
As malas foram despachadas até São Paulo, e depois de 3 h de voo Ufa - Istambul de manhã cedo, passamos a fronteira no aeroporto de Istambul, e logo encontramos no saguão principal um guichê que atende passageiros nesta condição. Pertinho deste guichê trocamos 50 euros por Liras turcas: recebemos um mapa turístico da cidade, e 20 minutos depois já entramos no van com destino a um dos hotéis conveniados com a cia. aérea.
A rodovia que corta cidade estava sobrecarregada, principalmente no sentido oposto. Só os grandes ônibus da linha "metrô a diesel" rodam tranquilo no seu corredor exclusivo. Esta modalidade de BRT mundialmente começou em Curitiba, e agora está presente em várias metrópoles - como alternativa ou como complemento ao metrô de verdade. No Istambul deve ser segundo caso, e estamos torcendo pela localização amigável do nosso hotel - pertinho de uma das estações de transporte urbano rápido.
Estamos passando pela porte sobre estuário Chifre de Ouro!
À direita podem ser vistas mais duas pontes: uma baixam só para carros e pedestres, e outra alta, com estação de metrô em cima. Mais distante aparece a silhueta do Centro Histórico, com templo se Santa Sophia em destaque. Que ansiedade de chegar mais perto dele!
Mas a nossa rota continua pelos bairros residenciais como este. A rodovia contorna Centro do lado norte e parece que passará por uma das pontes sobre Bósforo. Será que deixaremos a Europa para pernoitar na Ásia? Não, um pouco antes da ponte pegamos uma saída para direita, e logo paramos neste hotel de categoria superior.
É muito agradável até por fora, já por dentro... Chama-se Grand Cevahir - http://www.gch.com.tr/
Os passageiros tiveram direito aos apartamentos individuais. E quando concordamos em dividir um "twin", fomos premiados pelo "upgrade": os solitárias ficaram no mesmo andar de baixo, e nós fomos convidados para um dos superiores - com apartamentos maiores e com refeitório mais aconchegante. Onde tudo foi servido de graça, enquanto o restaurante em baixo recebia hóspedes com quadro de preços (altos) das refeições do tipo "à vontade". E um segundo café de manhã foi bem oportuno, já que primeiro foi servido no avião ainda muito cedo.
Nosso apartamento simplesmente impressionou:
Embora já tivemos experiências em alguns hotéis "cinco estrelas", este superou todos padrões que conhecemos antes: só as janelas foram contadas na quantidade de 6, mais tantas mesas, cadeiras, sofas etc.
Tiramos ums 20 minutos de descanso na posição horizontal, acionamos a internet, e identificamos o local: um pouco ao norte da margem do mapa turístico, em 15-20 minutos de caminhada até a estação de metrô mais próxima.
O hotel tentou nós prender não só com conforto deste apartamento: mas também com saunas, piscinas e outras mordomias. Mas nem procuramos algum ponto panorâmico na cobertura, só observamos a vizinhança da altura do nosso andar.
Prédios mais próximos.
Deste lado entramos para território do hotel, portanto deve ser sentido nordeste, e não do Centro.
Este é sentido oeste, no horizonte aparece o Aeroporto Internacional de Istambul Ataturk (IST), de onde chegamos agora pouco.
Finalmente, o sentido sul, nosso próximo alvo. Esboçamos no papel um esquema de ruas que levam até metrô, e logo avançamos por este bairro: que de perto foi assim:
Tiramos ums 20 minutos de descanso na posição horizontal, acionamos a internet, e identificamos o local: um pouco ao norte da margem do mapa turístico, em 15-20 minutos de caminhada até a estação de metrô mais próxima.
O hotel tentou nós prender não só com conforto deste apartamento: mas também com saunas, piscinas e outras mordomias. Mas nem procuramos algum ponto panorâmico na cobertura, só observamos a vizinhança da altura do nosso andar.
Prédios mais próximos.
Deste lado entramos para território do hotel, portanto deve ser sentido nordeste, e não do Centro.
Este é sentido oeste, no horizonte aparece o Aeroporto Internacional de Istambul Ataturk (IST), de onde chegamos agora pouco.
Finalmente, o sentido sul, nosso próximo alvo. Esboçamos no papel um esquema de ruas que levam até metrô, e logo avançamos por este bairro: que de perto foi assim:
A orientação não complicou nada, e o ambiente foi bastante amigável.
Estes quarteirões entre nosso hotel e estação de metrô foram de ruas pouco apertadas, mas tudo bem aconchegante e calmo, até demonstrativamente pacífico.
Deu para perceber que a vida por aqui corre assim já faz tempo, tudo no seu lugar...
Agora já chegamos na avenida axial a estação está em algum lugar deste trecho. O trânsito aqui é complicado, especialmente no sentido do Centro para periferia.
Adiante iremos de metrô. Aqui tudo é simples, mas não chega a ser barato: compramos na máquina as fichas por 4 Liras.
Detalhes desta parte de passeio aqui: Torre de Gálata com panorama de Istambul
E das vistas do alto aqui apresento apenas a mais importante para o momento: com ponte sobre o Chifre de Ouro e com templo-museu de Santa Sophia que tentaremos visitar hoje:
Estamos descendo pelas ruas estreitas deste bairro no sentido da ponte.
Depois uma longa passagem subterrânea, e agora já estamos atravessando o famoso estuário que tantos séculos abrigava a Força Naval do Império Bizantino.
Houve inúmeras vistas bonitas desta ponte, apresentando aqui apenas uma amostra.
Só depois de terminar esta marcha pela calçada superior entendemos o por que das duas pracinhas na seu segmento central: apenas entre elas, onde por baixo passam embarcações, a ponte foi de um andar só. E na maior parte da sua extensão h´calçadas em nível inferior - com boa sombra e com galerias comerciais.
Do lado do Centro a vizinhança da ponte foi muito aconchegante, mas bastante exótica também.
Logo chegamos para ótima área verde - Gülhane Parkı em torno do palácio Topkani, bastante lotado, mas ainda confortável. A visitação de pelo menos alguns dos museus deste complexo ficou para outra viagem, nesta vez só tiramos cinco minutos de descanso e seguimos para o objeto No.1 da nossa busca.
O VLT de Istambul passa por aqui, mas não houve necessidade de testar este transporte: o muro de Santa Sophia já pode ser visto daqui mesmo.
O valor de ingresso (30 Liras ≈ Reais por pessoa) foi o principal motivo de colocar palavra "quase" no título deste relato, sem ele o passeio ficaria de graça mesmo. Mas, considerando a magnitude deste fenômeno e o impacto dele, reconheço que o preço é simbólico. E a importância desta visita merece destaque em relato especial: O mais valioso monumento de arquitetura no Mundo
Uma hora mais tarde estamos de novo do lado de fora, apreciando este monstro já com base em conhecimento obtido dentro. Esta incrível construção de alvenaria com reboco pintado já tem idade de 15 séculos: já os magros minaretes foram adicionados quase mil anos depois da obra principal.
Em frente a esta joia das Maravilhas do Mundo Antigo esta a Mesquita Azul de Istambul, muito apreciada pelos adeptos do Islã.
Nós já anotamos este templo por uma das janelas da galeria superior de Santa Sophia.
E agora estamos chegando bem perto. É um templo islâmico em operação, e não museu como Santa Sophia desde 1935, mas justo nesta hora terminava a oração e em breve os turistas poderão entrar para conhecer o seu interior. Não pegamos esta onda: o domo desta construção agora parecia muito modesto. E do lado de fora as antiguidades só começaram...
Esta cumprida praça é cerada e recheada pelas relíquias gregas, romanas, e até egípcias.
Em particular, os obeliscos de bronze e de mármore foram instalados aqui para embelezar o então Hipódromo da Constantinopla. é simplesmente inquietante.
Foi difícil de acreditar que estamos passando perto destas testemunhas da Antiguidade.
Em algumas quadras deste lugar há Cisternas da mesma idade - um grande reservatório subterrâneo de água potável. Mas resolvemos deixar eta programação para outra oportunidade, e se manter sobre a superfície terrestre até o retorno para hotel no metrô.
Mas agora temos tempo para se envolver mais com a vida desta cidade aconchegante, amigável e cosmopolita, conhecendo mais algumas ruas e becos do Centro.
Bem , os "contrastes sociais" estão presentes aqui também.
A quantidade das mesquitas impressiona.
Mais uma atração importante, o antigo mercado - Grande Bazar
A escolha de lembranças é muito boa...
Agora vamos de novo para o ar livre.
O mais antigo dos campi da Universidade de Istambul. Há vagas para Professores Temporários?
Bem, chega de pensar em trabalho, este vício deve ser curável...
Mas algumas centenas de metros, e encontramos uma estação de metrô.
Mais uma vez 4 Liras por pessoa, mas agora por 4 trechos: 2 curtos no Centro e 2 aqueles extra-longos que já conhecemos na ida.
Últimas cores do dia e primeiras da noite curtimos já no bairro do nosso hotel. Perto da estação da metrô paramos para jantar em um restaurante comum, nada de turístico. Depois variamos um pouco percurso para conhecer outras ruas e avenidas e fazer compras - gastamos o restinho da Liras para lembrancinhas doces.
À noite aproveitamos a banheira de hidromassagem para relaxar bem, e antes de dormir curtimos as luzes da cidade das janelas do nosso memorável apartamento. Com interesse especial assistimos descida das luzes no sentido do aeroporto IST - a mesma trajetória por onde já passamos duas vezes neste mês, mas oi de dia. E houve também uma decolagem noturna. Para variar, amanhã partiremos do IST de manhã, com esperança de voltar mais vezes para esta cidade.с надеждой ещё не раз сюда вернуться.
...No dia seguinte tomamos café da manhã no refeitório do nosso andar, entregamos o apartamento na hora marcada, e saímos para ponto de embarque no van para aeroporto. Mas não houve transporte nenhum! Tudo bem, estamos esperando, ainda temos bastante tempo. E em caso de alteração para voo de amanhã curtiremos este hotel e esta cidade por mais 24 horas.
O pessoal deste hotel não tem relação direta com a cia. aérea, diferentemente dos hotéis da Emirates, por exemplo. Ele apenas informaram passageiros que na próxima hora não haverá vans, e que neste caso podemos ir de táxi e receber reembolso no aeroporto. Falta de Liras no bolso não foi crítica - o taxista que apareceu logo foi disposto receber em Euros, prometendo um recibo "reembolsável".
Apenas meia hora de rodagem tranquila, sem congestionamentos. O taxímetro mostrava quase 50 Liras, pagamos 20 euros e recebemos 10 Liras: correto, a taxa de câmbio era 1 por 3. Recibo do taxista o pessoal da TURKISH nem quis olhar - mandaram de um guichê para outro infinitamente, para esgotar o tempo até embarque. Percebemos a jogada deles e pulamos desta roda antes - para gastar com lembranças as 10 Liras não planejadas. Mas esta pequena confusão não estragou boas impressões de Istambul, a cidade agradou bastante e esta visita realmente foi quase de graça.
Movimento de aviões no aeroporto de Istambul IST, lugar da mais radical das nossas conexões aéreas até agora.
Estas e outras fotos e colagens podem ser encontradas no álbum completo "Istambul 2015".
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