domingo, 6 de dezembro de 2015

Córdoba e região, Rosário, Buenos Aires

Mochilada solo pela Argentina em julho de 2012 - 10 dias 

Foi uma viagem bastante improvisada e quase espontânea, inspirada por vistas aéreas da Córdoba e região que curti dois meses antes, ao voltar de Santiago para São Paulo. Esta cidade e serras ao redor conquistaram o meu coração de primeira vista, da altitude de 10 ou 11 mil metros:


(álbum completo aqui)


E depois de marcar direitinho todas as fotos de voo no Google Maps conheci muitas coisas interessantes, entre elas que nestas "Sierras Grandes de Córdoba" há um parque nacional onde é possível observar condors até melhor do que no famoso Cânion del Colca (Peru). E que há vasta herança jesuítica na cidade e na província de Córdoba, tombada pela UNESCO como parte de Patrimônio de Humanidade, bem como várias outras atrações na cidade e ao seu redor. 


As preparações foram curtas: consegui trocar minhas "milhas" pela passagem aérea só de volta, e só de Buenos-Aires, que nem pensava visitar nesta vez, mas não tinha nada contra um breve conhecimento com a principal metrópole da Argentina de quebra. E logo me mandei para Córdoba de ônibus, pensando em chegar a Buenos-Aires só na véspera de voo de retorno. terminando em retorno rápido por via aérea. Os ônibus da empresa CRUCERO DEL NORTE anotei ainda nas minhas viagens de 2010 para Iguaçu e para Assunção, e  nesta vez  viajei com ele para valer, duas noites seguidas.  Pela primeira vez na categoria "cama", uma poltrona confortável entre corredor e janela do lado direito. Passagem reservei por telefone, recebi dados bancários e endereço e-mail, paguei, enviei o comprovante e recebi a confirmação. Retirada de passagens na rodoviária Tietê, 1 hora antes de embarque, tudo tranquilo. Recebi 2 bilhetes grampeados, São Paulo - Garupá e Garupá - Córdoba, pelo preço de 255 reais, era mesma tarifa de Buenos-Aires, aonde seguiu o primeiro ônibus.

Nos 3 dias depois de chegar ao destino principal, rodei bastante pela regão em ônibus locais interurbanos e suburbanos. Ao terminar esta programação segui para Rosário em ônibus diurno, e 2 dias depois de lá para Buenos-Aires, também de dia. Apenas retorno para São Paulo foi por via aérea, de madrugada e com conexão em ASU.

Tudo correu muito bem, sem problemas ou dificuldades, consegui visitar tudo que queria e um pouco mais. Guardei ótimas impressões, depois voltei para Argentina em várias outras oportunidades, e voltarei ainda mais vezes.


Pontos altos da viagem - condores na Sierra de Córdoba e parques beira-rio em Rosário. 
Mas valeu também por tudo resto e pelo conjunto.

sábado, 28 de novembro de 2015

Ollantaytambo, simplesmente imperdível

1-2 de fevereiro (domingo - segunda):  de novo de meio dia ao meio dia. Mas 24 horas anteriores nós passamos no longo caminho com duas paradas curtas, e agora ao contrário - numa pequena cidade, apenas a algumas dezenas km de almejado sítio arqueológico de Machu-Picchu.   

Para muitos aventureiros apressados e praticamente para todos "pacoteiros" a cidade de Ollantaytambo serve apenas como nó logístico no caminho a uma das "novas maravilhas do mundo" e-ou de volta. Ocorre que logo abaixo deste lugar o Vale Sagrado dos Incas estreita tanto que forma um verdadeiro desfiladeiro do rápido e imprevisível Rio Urubamba (conhecido também como Rio Vilсanota), e não cabe mais nenhuma estrada de rodagem, apenas ferrovia de bitola mínima. Assim, o acesso (dos estrangeiros) a Machu-Picchu tem que ser de trem caríssimo (há como driblar esta armadilha, mas contarei a parte), mas há poucos trens diretos de Cusco a M.P., e estes transitam entre Cusco e Ollanta bem mais devagar do que moderno transporte rodoviário. Portanto há muitos ônibus, micro-ônibus, vans, táxis coletivos, etc. que circulam até aqui, e várias frequências diárias de trens entre Ollanta e M.P., e pouca gente consegue não passar por aqui. Mas parar ou não parar é um outro assunto.

A nossa parada foi planejada com boa antecedência - para descansar depois de longo caminho, já um tanto abaixo dos 3000 m, lembrando que este número representa uma barreira psicológica, se não fisiológica, e que  Cusco fica consideravelmente acima. E também para conhecer o sítio arqueológico local, bastante amplo e com elementos nada menos impactantes do que em Machu-Picchu:


Foi aqui que nós compramos ingressos válidos para visitação deste e de mais 15 monumentos arqueológicos e museus de Cusco e região (130 soles para 10 dias, inclui nem tudo: visitas a M.P. e mais algumas coisas tem que pagar a parte).

sábado, 14 de novembro de 2015

Sergipe em 4 dias: São Cristóvão, Aracaju, Xingó

Mochilada solo em outubro de 2012 

O menor estado do Brasil visitei aproveitando as milhas da GOL, com objetivos principais de conhecer São Cristóvão (uma das mais antigas cidades do Brasil recentemente tombada também pela UNESCO como Patrimônio de Humanidade), cânions e hidrelétrica Xingó no Rio São Francisco. Bem como a capital Aracaju, onde fiquei hospedado: 3 noites no hotel próximo ao aeroporto e 1 quadra da praia Atalaia - http://www.hotellitoral.com.br/
Foi bastante improvisado, mas deu certo: gostei muito desta pequena aventura e tirei centenas de fotos.

Diário:
03.10.2012. cheguei às 15 h, táxi, check-in no hotel, passeios na Atalaia.
04.10.2012. Tomei banho do mar logo cedo, e logo fui a São Cristóvão de ônibus, com conexão no centro de Aracaju. Voltei para Aracaju no meio de tarde, andei pelo centro... Já a noite cheguei no Shopping. Depois voltei para Atalaia de ônibus.
05.10.2012. Só Atalaia, com banho e caminhadas.
06.10.2012. Café de manhã e check-out cedo, excursão de dia inteiro para Xingó. Retorno às 20 h, curti um pouco mais os passeios de Atalaia, por volta de meia-noite peguei táxi para aeroporto.




Relatos:

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

BUSCA GEOGRÁFICA - EXTERIOR

"Cartões de visita" de destinos, com links para relatos e para fontes externas. Em casos de destinos sem Cartão próprio (inclusive em casos de objetos multi-sítios da Lista UNESCO), link direto para primeiro relato de cada série (próximo será indicado no final do primeiro). Na sequência: AMÉRICA DO SUL, EURÁSIA. Na ordem alfabética dos países, e na ordem alfabética dos destinos em cada país.

domingo, 8 de novembro de 2015

Itália para dois: Roma, Verona, Vicenza, Pádua, Veneza

Mochilada pela região Veneto, Itália10 dias em março-abril de 2012


Roteiro (pernoites):  Roma e Vaticano - Verona (2) - Vicenza (1) - Pádua (1) - Veneza (3) - Verona (2) -  Roma


Compramos passagens aéreas São - Paulo - Verona - São Paulo com conexões de dia inteiro na Roma (ida e volta), e a parte terrestre ficou limitada em 300 km somando da e volta: 



Optamos pelos trens regionais econômicos nos curtos trechos de ida: Verona - Vicenza, Vicenza - Pádua, Pádua Veneza, e retornamos de Veneza à Verona de trem expresso.

Álbuns fotográficos: Roma - Vaticano - Verona - Vicenza - Pádua - Veneza


Diário:

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O miolo da Bolívia: Samaipata, Potosí, Sucre e outras maravilhas

Mochilada solo pela Bolívia em setembro-outubro de 2013 - 11 dias



Coloquei no título apenas aqueles 3 monumentos de Patrimônio de Humanidade UNESCO que serviram como motivação maior para minha 3-a viagem à Bolívia. 

A 1-a (La Paz - Tiwanaku - Copacabana - Isla del Sol) ocorreu em 2004, viajamos com a minha esposa, e até agora estamos devendo este relato - Primeira aventura nas alturas (em construção)

A 2-a em abril do mesmo ano 2013, foi apresentada em Missões de Chiquitânia, com relatos e álbuns fotográficos em anexos.

Esclareço desde já, que Salar de Uyuni ficará para só 4-a, junto com Tarija, de novo em dois.

Nesta vez fui sozinho e visitei 10 outros locais interessantes, com pernoite em 8 desses. Cheguei a Santa Cruz de avião, fiz uma rota terrestre até Sucre e de lá retornei de avião via Santa Cruz. Evitei ônibus noturnos, fiz todos trechos de dia e tirei muitas fotos nestes quase 1300 km.

Roteiro:
Santa Cruz (A) - Samaipata (B) - Mairana (C) - Punata (D) - Cliza - Tarata - Cochabamba (E) - Oruro (F) - Potosí (G) - Sucre (H)

terça-feira, 20 de outubro de 2015

KAISSARA - mais uma importante empresa de ônibus, ou ITAPEMIRIM II

Desde 4 de julho de 2015 a ITAPEMIRIM de fato partiu em duas empresas: 68 das suas linhas de longa distância agora passaram para recém criada KAISSARA (ou seja, "Caiçara"), também com sede em Cachoeiro de Itapemirim ES. Os donos da nova companhia compraram direitos de operar estas linhas e a estrutura necessária para isso: parte dos ônibus, das garagens e dos pontos de venda de passagens, contratando também uma parte dos funcionários da gigante amarela,   

E os ônibus da KAISSARA por enquanto continuam com a mesma identificação visual familiar aos passageiros dessas linhas, de cor amarela predominante. Mas nas laterais foi alterado o nome da companhia, e apareceram partes brancas na dianteira e na traseira. Testamos e aprovamos o serviço de KAISSARA em uma viagem de fim de semana a Curitiba, em setembro:    



O website da antiga superempresa continua mesmo, salvo a redução em número de linhas cobertas:
ITAPEMIRIM - http://www.itapemirim.com.br/

Website da novata:
KAISSARA - http://www.kaissara.com.br/

A lista de Operadoras de ônibus acabou de ser ampliada por conta disso, mas continua ostentando imagens do ônibus amarelos da clássica ITAPEMIRIM


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Missões de Chiquitânia

Mochilada solo pela Bolívia em abril de 2013 - 6 dias

Roteiro: Cuiabá MT - Cáceres MT - San Matias (BOL) - San Ignácio de Velasco - San Miguel de Velasco - San Rafael de Velasco - San José de Chiquitos - Roboré - Pto. Quijarro (BOL) - Corumbá MS - Campo Grande MS


Seis de uma dezena das fantásticas igrejas de madeira que sobreviveram na região de Chiquitânia desde os tempos da Companhia de Jesus atualmente compõem um dos monumentos de Patrimônio de humanidade UNESCO (Lista UNESCO: Missões jesuíticas de Chiquitos, Bolívia) - segundo dos sete monumentos bolivianos. E metade desta meia-dúzia eu consegui visitar nesta curta viagem cheia de improvisos. Praticamente sem informações prévias sobre transportes me aventurei nestas terras de população rarefeita, e isso foi muito bom para curtir intensamente os dias da escapada. Tinha compromissos firmes todo sábado de manhã naquele mês, mas consegui limpar uma semana de todas outras coisas de rotina, e ganhei 6,5 dias para este roteiro. A parte aérea coube toda no território do Brasil, e foi paga com "milhas" que juntei nas viagens anteriores.  De propósito atravessei a fronteira Brasil  - Bolívia na ida e na volta em pontos diferentes, e acumulei experiências importantes nesta modalidade.

domingo, 4 de outubro de 2015

Triângulo de Paraguai

Mochilada solo no Paraguaiem setembro de 2010 - 5 dias 

Foi uma viagem breve e intensa, mas muito positiva. Sem problemas, tudo correu bem. Com certeza, ajudou o planejamento prévio, com base nas informações obtidas no site http://www.mochileiros.com e de outras fontes.



Roteiro (pernoites): 
S.P. - (ônibus noturno) - Asunción (1 noite) - Encarnación (2 noites, com saída para Trinidad e Jesús)  – Ciudad-del-Este – (ônibus noturno) - S.P.

domingo, 27 de setembro de 2015

Para Huayna Picchu de manhã cedo

Terça-feira, 3 de fevereiro. Chegou o ponto culminante da nossa aventura: visita a Machu Picchu, e até com direito de subir o pico de Huayna Picchu (há outras grafias deste nome) que literalmente paira sobre este monumento arqueológico.


Deu tudo certo, e este dia poderia valer a viagem toda,  mesmo fosse única conquista relevante nesta vez. Mas foi melhor ainda, não perdemos nenhum dia sem agregar novas  impressões inesquecíveis, e esta escalaminhada ficou marcada como a mais brilhante das páginas desta aventura pelo Sul de Peru.

Tudo começou antes do amanhecer: às 6 da manhã micro café da manhã no hotel, e antes dass 6:30 já compramos passagens e embarcamos no "ônibus urbano Machu Picchu" que circula entre centro da cidadezinha Áquas Calientes e entrada de uma das "Novas Sete Maravilhas do Mundo." Vamos! Foi possível ir a pé também, faz bem para saúde e para bolso (a passagem de ida e volta custa 24 dólares), mas os nossos ingressos para acesso a Huayna valem apenas para período das 7 a 8 de manhã, a este acesso fica a uns 10 km de Áquas Calientes, e ainda 400 m acima.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Peru de avião

Embora nos últimos 5 anos existe até a opção de ônibus direto internacional Lima - Cusco - Puerto Maldonado - Rio Branco - Cuiabá - São Paulo, em função das distâncias, a via aérea é muito mais utilizada para viagens a Peru. E funciona cada vez melhor, devido à integração entre principais empresas aéreas de dois países. Apesar de fato, que quase todas as rotas estão afuniladas na ponte aérea São Paulo - Lima (há também voos diretos entre Rio de Janeiro e Lima), esta integração permite variadas conexões, e praticamente sem aumento de tarifas. 



O grupo LATAM (que faz parte da aliança global ONEWORLD) lidera neste mercado. A sua parte brasileira (ex-TAM) opera trecho internacional GRU - LIM, com aviões de alta capacidade, bem como conexões entre São Paulo e outras cidades brasileiras, e conexões entre Lima e regiões de Peru providencia a  antiga LAN Peru.Com seus modernos A319/A320 de 144-174 lugares atende 14 cidades: Arequipa, Cajamarca, Chiclayo, Cusco, Iquitos, Lima, Piura, Puerto Maldonado, Pucallpa, Puno, Tacna, Tarapoto, Trujillo, Tumbes (algumas delas só com turboélices Bombardier Dash 8 - 202 de 37 lugares).

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Peru de ônibus

A principal novidade dos últimos anos no setor de linhas internacionais de ônibus é a incrível rota Lima - Cusco - Puerto Maldonado - Rio Branco - Cuiabá - São Paulo da empresa peruana ORMEÑO, registrada no livro de recordes de Guiness como a mais longa no mundo. Esta  operadora já consagrada das linhas extremamente longas, como Lima - Caracas e Lima - Santiago - Buenos-Aires, começou em novembro de 2010 com uma frequência em 2 semanas, depois passou para uma semanal, e desde 2014 já consegue manter duas saídas por semana. O percurso completo de 6 mil km entre São Paulo e Lima  é percorrido em 4 dias (saída às 10 de manhã), até Cusco 20 h a menos. Há paradas para alimentação e, a partir de segundo dia, para banho também.



Na comparação de tarifas e de tempo de viagem de ida e volta, embora, a operadora também oferece um descontinho neste caso, normalmente o avião leva vantagem. Mas pode ser bem interessante caso há milhas para passagem aérea só de ida ou só de volta, ou para quem pretende fazer um roteiro mais longo e complexo, indo de Peru para outros lugares. De qq. forma vale como experiência: confira um relato aqui: http://www.mochileiros.com/5-000-km-rodados-de-onibus-rumo-a-cuzco-t68177.html 

Site da empresa:
http://www.grupo-ormeno.com.pe/destinos.html
As tarifas aumentam com frequência, e às vezes há promoções, vale a pena buscar atualizações no guichê da empresa que fica na rodoviária Tietê em são Paulo

Viajar de ônibus pelo Peru é bom, até porque nem sem há outras possibilidades. O nível organizacional parece bastante heterogêneo, na média muito parecido com boliviano ou paraguaio.  A disponibilidade de informações sobre linhas, horárias e tarifas, bem como as possibilidades de compra on-line ainda deixam muito a desejar, na verdade são restritas a algumas empresas mais bem estruturadas. E estas, sim, trabalham muito bem. Mas fora disso há vários sites turísticos que vendem as mesmas passagens bem mais caro - só porque têm interface em inglês.

Antes da nossa viagem pelo sul de Peru conseguimos comprar passagens Arequipa - Cusco (noturno) direto com a operadora CRUZ del SUR  http://www.cruzdelsur.com.pe/. Escolhemos a categoria mais cara, pagamos 130 soles por pessoa, mesmo assim abaixo da tarifa aérea e ainda economizamos tempo e uma pernoite no hotel. O serviço foi ótimo

Atenção! ao tentar mesma passagem via https://www.go2peru.travel/, encontramos preço de 67,5 dólares americanos, ou seja, mais de 200 soles. Em dezembro passado este site encontrava passagens de mais uma empresa nesta rota,  hoje mostra de mais duas. Enquanto no terminal de Arequipa observamos que há mais meia dúzia, inclusive com boas ofertas de custo-benefício. Algumas , mas nem todas, aparecem agora no site https://busportal.pe/es/

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Plano de aventura na Patagônia: 2 semanas a partir de 20.01.2016

Plano de mochilada a dois, em janeiro-fevereiro de: sul da Argentina e um pedacinho de Chile 

Já compramos as passagens aéreas, separando em 3 trechos mas em um bilhete só, com TAM+LANARGENTINA conseguimos boa combinação de preço e horários: só voos diurnos e aeroportos bem localizados. Chegada em Buenos Aires AEP  no dia 20.01.2016 às 14 h, embarque de volta no dia 04.02.2016 às 11 h (também de AEP). E o terceiro trecho, El Calafate - Buenos Aires AEP saiu quase de graça: no dia 03.02.2016, 12:35 - 15:30.

Portanto, a parte terrestre vai rolar de B.A a El-Calafate e em torno deste último ponto. 

Estamos planejando partir de Buenos-aires já no dia de chegada, em ônibus noturno a Puerto Madryn. Depois de duas pernoites lá, com visitação de dia inteiro à Península Valdés (Patrimônio Natural de Humanidade, UNESCO
http://whc.unesco.org/en/list/937), seguiremos da Patagônia Norte à Patagônia Sul.

No trecho de Puerto Madryn até Perito Moreno haverá uma escala, provavelmente em Comodoro Rivadavia. A pequena cidade Perito Moreno (ainda não é glaciar, não!) atrai com outro objeto de Patrimônio Natural de Humanidade:
http://whc.unesco.org/en/list/936
 - Cueva de las Manos, Río Pinturas, e com lagos e montanhas da região.

Próxima parada em El Chalten: caminhadas com vistas da monte Fitz Roy etc. E de lá já é relativamente perto a El Calafate, com seus lagos, glaciares (Perito Moreno e outras) e demais atrações:
http://whc.unesco.org/en/list/145
Pensamos chegar lá já no início da segunda semana e aproveitar bem o pedaço.

Em particular, fazer uma esticada de 2-3 dias para parque nacional Torres del Paine, já no Chile:
http://www.conaf.cl/parques/parque-nacional-torres-del-paine/

Todas dicas e observações sobre este roteiro (logística, hospedagem, atrações etc.) são bem vindas.
Caso haja planos semelhantes para mesmo período, convidamos ir juntos, pelo roteiro completo, ou em uma parte.
Podemos conversar sobre possíveis desvios, adaptações etc., para atender interesse de todos.

Com forte abraço a todos quem gosta de mochiladas livres!


sábado, 29 de agosto de 2015

Arequipa, Colca, Machu-Pichu, Cusco e região

Mochilada a dois pelo sul de Peru11 dias em janeiro-fevereiro de 2015 

Considerando que visita à Machu Picchu com direito de subir ao pico Huayna-Picchu agora precisa ser reservada pelo menos um mês antes, nós providenciamos tais ingressos para dia 3 de fevereiro, e logo compramos também passagens de trem Ollantaytambo - Águas Calientes (dia 2) e de volta (dia 4).  Depois reservamos hotéis para 9 das 11 noites do roteiro, deixando mais uma para excursão de Cânion Colca e outra para ônibus Arequipa - Cusco (passagem já foi comprada pela internet). Este plano deu certo, mas houve também espaço para improvisos. O principal objetivo da viagem foi, é claro, a visitação de Machu-Picchu, com seu vizinho pico Huayna-Picchu. Completam a lista de prioridades os centros históricos de Cusco e de Arequipa, bem como as principais atrações nas suas regiões. Portanto, houve duas possibilidades, ambas com passagens aéreas disponíveis, preços e horários equivalente: começar em Cuzco e Vale Sagrado e depois seguir para região de Arequipa, ou vice-versa. Escolhemos a segunda mais em função do dia para qual conseguimos reserva de vagas para escalaminhada de Huayna-Picchu, mas a primeira seria mais coerente em razão das altitudes. Embora Arequipa fica 1 km abaixo de Cuzco (2,3 e 3,3 mil metros respectivamente), o Vale do Colca, e, principalmente, o caminho para lá representam o maior desafio (3,6 e até 4,9 mil), já a Machu-Picchu pueblo é simplesmente o mais baixo local deste roteiro (2 mil metros). sofremos um pouco por isso, mas, em compensação, levamos tremenda sorte com condições de tempo: raros dias de sol nesta temporada coincidiram com a nossa presença em cada local.

Roteiro (pernoites): 
Arequipa (2 noites) - Chivay (1) - cânion Colca - Arequipa - (ônibus noturno) - Cusco - Ollantaytambo (1) - Águas Calientes (2 noites, dia em Machu-Picchu) - Cusco (4 noites, com saídas para Pisac e outras).



Diário:

28.01. quarta. Voos São Paulo - Lima - Arequipa, com vistas de Andes e do Lago Titikaka; chegada às 16:15, contatos com agências de turismo e passeios pelo centro;
29.01. quinta. Arequipa: mirantes, Catedral, convento Santa Catalina, demais igrejas e museus, passeios pelo centro histórico;
30.01. sexta.  Pela manhã excursão de ônibus: Reserva Nacional Salinas - Aguadas Blancas; à tarde chegada em Chivay (Vale do colca); águas termais; à noite show folclórico;
31.01. sábado. Excursão de ônibus: Vale e Cânion do rio Colca, retorno à Arequipa; às 20:30 saída de ônibus para Cusco;




sexta-feira, 28 de agosto de 2015

PERU: Arequipa, Cusco, Machu-Picchu e muito mais




Com 12 Monumentos de Patrimônio de Humanidade UNESCO, históricos e-ou naturais, Peru é o maior destaque sulamericano desta lista depois do Brasil. E também ostenta uma das novas Sete Maravilhas do Mundo - famosa Machu-Picchu, "a cidade perdida dos incas". E tem muito mais que isso: várias outras cidades históricas ainda pouco exploradas, pico nevados, vulcões e cânions, selva amazônica e desertos de altitude. Merece ser visitado muitas vezes para apreciar suas riquezas por partes, 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Arequipa, PERU


A segunda maior сidade de Peru depois da capital (quase 1 milhão de habitantes na área metropolitana), importante centro industrial e logístico, guarda também sua valiosa herança cultural e arquitetônico. Foi fundada por espanhóis em 1540 e desde então ganhou vários outros nomes e apelidos: os mais conhecidos são: "Ciudad Blanca", "Capital Jurídica del Perú" e "Roma de América". O inconfundível estilo da sua arquitetura («Escuela arequipeña») é baseado no uso de pedra vulcânica clara, que facilita caprichos de acabamento externo. A cidade fica na altitude média de 2335 m, rodeada de vulcões e outros picos nevados. O clima é seco, esta região de fato é a margem norte do deserto de Atacama, e as chuvas (não muitas) só ocorrem de dezembro a março. A UNESCO reconheceu como Patrimônio de Humanidade inicialmente dois objetos do seu centro histórico: convento de Santa Catalina e conjunto de igrejas de pedra branca, mas os esforços de conservação e recuperação da zona central resultaram em expensão deste título para Centro Histórico como um todo (registrado desde 2000 sob No.1016). A cidade é bonita e agradável: culta, recebe bem os turistas, mas sem assédio que ocorre em algumas outras cidades peruanas. A sua ótima infraestrutura serve também como base de apoio para exploração da vasta região rica em atrações naturais.


sexta-feira, 24 de julho de 2015

Vale e Cânion de Colca, com condors e outras maravilhas

31.01.2015, sábado: na parte de manhã conhecemos boa parte do vale do rio Colca e início do cânion, um dos mais profundos do mundo.


Café de manhã foi servido ainda nantes de amanhecer, planejamento perfeito para chegar ao cânion antes das nuvens, e com condors ainda em plenas condições de voo. Deixanmos o hotel, entramos no nosso ônibus vermelho, e começasmos esta exitante jornada. A cidade de Chivay fica na altitude de 3635, é a maior no vale (7 mil habitantes),  e parece que só aqui há uma ponte rodoviária sobre o rio Colca. Outras cidades são menores ainda, e se enontram pelos dois lados do rio. Estamos seguindo pelo mesmo lado esquerdo e a dez quilômentos de Chivay entramos à sua vizinha Yanque (3417 m, 2,5 mil hab.) - lá também há hotéis, até mais chique, como aquele onde embarcaram duas turistas francesas que se separaram do grupo na tarde anterior. 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Joias de Peru: Reserva Nacional Salinas - Aguadas Blancas

No dia 30 de janeiro de 2015, a caminho de Arequipa a Chivay (no Vale do Rio Colca) atravessamos um dos parques nacionais peruanos, Reserva Nacional Salinas - Aguadas Blancas. Foi de ônibus turístico, portanto, com várias paradas em lugares interessantes. A maior promessa do dia, vista para vários vulcões desta região, acabou falhando nesta vez por causa das nuvens densas, mas outra foi cumprida: observamos vários representantes da exótica fauna local, na maioria da família dos "Camelitos andinos".


Entre quais houve uns carneiros infiltrados.

Mas antes de encontro com esses bichos simpáticos foi necessário deixar a cidade de Arequipa, cujos bairros periféricos se esticaram por vários quilômetros da estrada.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Arequipa premium

Há muito mais Arequipa para quem gostou da sua praça principal e do famoso convento, e quer apreciar outras cantos do centro histórico. No mínimo, podemos conhecer alguns outros destaques da arquitetura religiosa.



Estes quarteirões são literalmente recheados de antigas igrejas, construídas de pedra vulcânica quase branca, ligeiramente rosada,  com impressionante acabamento externo. 

terça-feira, 16 de junho de 2015

Convento de Santa Catalina em Arequipa

Estes dois quarteirões de Arequipa - não apenas uma das suas principais atrações, também é uma "cidade dentro da cidade", o miolo do centro histórico da segunda metrópole do Peru. Na lista do Patrimônio de Humanidade da UNESCO ele entrou pela inicialmente com um objeto separada, e mais tarde, depois que outras joias antigas da Arequipa foi incluídas como mais um objeto, os dois foram reunidos sob o título "centro histórico de Arequipa." E conhecê-lo por completo significa entar também nesta cidadela.

O mosteiro (convento) foi fundado em 1579, o ano, mas das suas construções iniciais sobrou pouco, por causa  dos terremotos devastadores dos anos 1660 e 1687. A maior parto do que vemos lá hoje surgiu após estas catástrofes, entretanto o complexo como um todo combina os estilos de arquitetura dos séculos XV-XIX, muito naturalmente, já que se desenvolveu de forma contínua. O único campanário desta cidadela religiosa foi construído em 1748.



Ao lado do campanário fica aquele portão por onde deste 1970 pode entrar qualquer um - chegando no o horário de expediente do museu e pagando o ingresso. Mas nem todo convento se transformou em museu - no setor norte ainda há uma parte em atividade, bem escondida e com entrada da outra rua.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Bom dia, Arequipa!

Chegamos em Arequipa até o final do dia 28 de janeiro, sob a chuva fina, e não levamos a câmera para primeiras voltas pelo centro da cidade. Em compensação, resolvemos todos os problemas organizacionais: o câmbio de valor restante (no aeroporto de Lima trocamos só o mínimo necessário), compra de excursão de dois dias para o Vale e Cânion do Rio Colca, saída no dia 30 de manhã, algumas compras (suco, água, biscoitos, aparelho de barbear). Por causa da diferença de três horas de fuso-horário e da longa viagem que começou bem cedo, fomos dormir já entre 20 e 21 h no horário local...

E no dia 29 pouco depois do amanhecer já subimos no teto panorâmico do nosso modesto hotel. Manhã ensolarada nos deu uma boa vista para vulcões próximos à Arequipa, neste pedaço se destaca o pico de Chachani, com proeminência topográfica de quase dois quilômetros e altitude total de 6075 m.



Bem mais perto, na distância de apenas uma quadra daqui podemos ver uma das igrejas do complexo São Francisco

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Roma, ITÁLIA

Uma das mais importantes cidades históricas do mundo, capital e a maior cidade da Itália, com 2,7 milhões de habitantes no município (comuna) e quase 4 milhões na área metropolitana. "A Cidade Eterna"fundada em 753 A.C. é considerada um dos berços da civilização ocidental e já foi a capital do Reino de Roma, da República Romana e do Império Romano no Antiguidade. Desde o século I, a cidade é a sede do papado, a partir do século VIII e até 1870 foi capital dos Estados Pontifícios, em 1871 se tornou a capital do Reino da Itália e em 1946 da República Italiana.



Localizada no centro geográfico do país, possui ótimas ligações rodoviárias e ferroviárias com todas regiões da Itália e com países vizinhos da Europa. Já o seu aeroporto internacional é um dos mais importantes do continente e recebe também vários voos intercontinentais. É ligado ao centro da Roma e à sua rede de metrô por linhas de trens suburbanos expressos e semi-expressos e por linhas de ônibus direto.  O transporte público urbano inclui duas linhas de metrô, várias linhas de trens suburbanos e linhas de ônibus, por preços acessíveis. Mas, mesmo assim, vale a pena andar muito a pé pela sua gigantesca parte histórica, sempre acompanhado de outras turistas - a cidade é uma das mais visitadas no mundo e vários alguns pontos turísticos vivem superlotados.

Principais atrações:

sábado, 18 de abril de 2015

De Oruro para Potosí

03.10.2013. Oruro - Potosí, 330 km em 5,5 horas.

A maioria das frequências de ônibus são noturnas, mas há também de dia, inclusive na parte de manhã. Depois de tomar um bom café de manhã e comprar a passagem para Potosí, estou arrumando de novo a minha mochila. Com direito a vista muito agradável pela janela do hotel:



Faltam 13 minutos até a partida deste ônibus operado da empesa SAN MIGUEL (há indícios que esta tem ligação com a brasileira ANDORINHA, enquanto várias outas empresas bolivianas apresentam parentesco argentino). Logo embarquei no mesmo e saímos quase no horário.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Todos caminhos levam a Oruro

Oruro, cidade fundada em 1601, 270 mil habitantes, altitude 3735 m.

5-a maior área metropolitana e o mais completo nó rodoviário da Bolívia. Como esta cidade é geralmente ignorada por quase todos os visitantes, inicialmente nem pensei em parar lá, mas a ideia de viajar só de dia definiu pelo menos uma pernoite por lá. É uma boa oportunidade para conhecer algo a mais. E como local de conexão, a cidade é perfeita: ligada pelas boas estradas a todas outras partes do país, há linhas de ônibus eficientes e baratas, o terminal de ônibus é bastante confortável e há muitos hotéis de todas as categorias por perto, bem como serviços de alimentação. E caso haja alguma sobra de tempo, é fácil ir do terminal até o centro e voltar. 

Apenas consultei o Google Maps antes de sair da Cochabamba, na chegada conferi pela vista panorâmica do meu hotel, e já sabia exatamente por onde ir, mesmo sem um mapinha na mão. Falando em hotel, li sobre o hotel Terminal (2**), o maior do pedaço, mas não enxerguei o mesmo ao sair do próprio terminal à praça, já que este fica exatamente em cima, e na frente houve tantos outros, inclusive o xará, Residencial Terminal, que custava B$ 80 por noite no apto. individual com banheiro, mas estava lotado.

Mesma situação no hotel vizinho... Para não gastar muito tempo com busca do lugar, estava a escurecer logo, apelei e me mandei para hotel que parecia mais caro, pensando que não deve exceder muito o orçamento em Cochabamba, até BOL$ 150 eu pagaria nesta vez, pelo conforto e pelo serviço completo (wi-fi, café de manhã). No dia seguinte precisava partir logo, há ônibus para Potosí às 8:30 e às 8:45, bem como serviços de lotação.



Foi este hotel "Oporto" justamente por BOL$ 150 com tudo que procurava (foto já de manhã seguinte).

quarta-feira, 25 de março de 2015

De Cochabamba para Oruro

02.10.2013. Como já consegui conhecer a Cochabamba bastante para primeira visita, e acreditando que terei outras oportunidades para aprofundar o meu domínio neste pedaço, achei dispensável andança pela cidade mais nesta tarde, até o ônibus noturno para Potosí. Considerando também que chegaria à altitude de 4 mil metros em condição física muito dependente de como será o meu cochilo na poltrona, resolvi quebrar este trecho em Oruro, e dormir lá em algum hotel próximo ao terminal rodoviário. Assim, viajando só de dia, ganhei mais vistas pelas janelas de ônibus, já gostei bastante desta diversão e quis mais. 

Em poucos minutos depois de sair do hotel já cheguei ao terminal:



Logo comprei passagem, lanche e água, e embarquei no ônibus com partida de 12:30. Isso mesmo. Há muitas frequências de diversas empresas entre duas cidades, deu tempo para escolher bem.

sábado, 14 de março de 2015

Tarata, a imperdível

Tarata, Dep. Cochabamba - fundada no século XVIII, 9 mil hab., altitude 2750 m, menos de 30 km de Cochabamba

...ainda 01.10.2013, terça-feira. 

Esta sim, pode ser considerada uma verdadeira cidade histórica no Valle Alto, até chamada «Villa Colonial». E ainda fica bem próximo à Cochabamba, é fácil de ser visitada. 

Os pontos de partida de vans lotação e de ônibus ficam a algumas quadras do terminal de Cochabamba, separadas pelas feiras e pelo terminal ferroviário. Mais exatamente, na Av. Barrientos, mais ou menos aqui (foto ao lado ->).

No meu caso foi só desembarque aqui depois de visitar a Tarata, aonde cheguei de outro lado, pelos fundos do Valle Alto



e logo encontrei a praça principal e até um Centro de Informações Turísticas

sexta-feira, 6 de março de 2015

A futura capital do Valle Alto

Cliza, Dep. Cochabamba - fundada em 1912, 20 mil hab., altitude 2750 m, 37 km de Cochabamba, 15 km de Punata

...ainda 01.10.2013, terça-feira. Uns 25 min. de minivan e pagando apenas BOL$ 2,5 escapei da hiper-agitação de Punata para tranquilidade da cidade vizinha. O segundo maior centro urbano da próspera região Valle Alto estava meio abandonado naquele dia, muita gente se mandou justamente na contra-mão - para feira de Punata.



A ponte rodoviária trabalhava intensamente, este ponto fica bem na esquina da praça principal, ao lado da Catedral.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

"Martes de feria" em Punata - feira gigante de produtos naturais

Punata, capital da Prov. Punata, Dep. Cochabamba - fundada em 1781, 26 mil hab., altitude 2732 m, 52 km de Cochabamba

30.09.2013, segunda-feira. Cheguei à Punata no fim de tarde, depois de longa e memorável jornada no ônibus (Pela "Estrada Velha" Santa-Cruz - Cocha)

Desembarquei aqui: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.5 ... 2&z=17&m=b
E logo comecei as andanças pela zona central com triplo objetivo: curtir o pedaço; encontrar algum lugar para dormir e logo deixar a mochila; pesquisar soluções de logística para dia seguinte.

A Punata foi recomendada por alguns amigos como boa amostra da parte próspera do interior boliviano. Tal parte consiste em vales férteis, com produção agrícola abundante, e com pequenas cidades que servem basicamente para intensa troca de produtos. E neste caso visitei nada menos que "La Perla del Valle" - a mais importante cidade do Valle Alto, que é em sua vez um dos mais importantes vales da Bolívia, talvez o mais povoado de todos. Alias o nome Punata vem de quéchua e significa "altura / lugar alto". Por merecer: desde que parti de Mairana, cujo vale fica na altitude de 1325 m, cada próximo vale estava entre montanhas mais altos e com seu fundo mais alto também.

Voltando aos meus objetivos: só com o primeiro estava dando certo desde início. A cidade é agradável, parece bastante próspera e tranquila, com arquitetura um tanto diferente em comparação com aquilo que encontrei antes. Embora a praça central decepcionou pelo tamanho, é muito bem arrumada, nada perde para outras vistas na viagem. E era muito movimentada também, depois de por do sol mais ainda.


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Uma simpática metrópole boliviana

Cochabamba, BOLÍVIA

A terceira maior cidade boliviana é o principal centro da mais bonita e mais interessante parte do país onde bonitas serras verdes escondem muitos vales férteis - redutos da tradicional economia baseada na agricultura. Esta Bolívia é pouco conhecida pelos visitantes, mas quem já possou por lá normalmente guarda boas impressões: as região ostenta uma prosperidade sem esbanjamento, com ares de quase auto-suficiência. Curtir atmosfera de uma sociedade ecologicamente correta faz bem, e ajuda nisso o principal centro urbano e logístico da "Bolívia do meio"  - Cochabamba, que guarda chaves aos seus muito autênticos arredores.



A cidade é rodeada pelas imponentes montanhas, há até alguns picos com cumes nevados, inclusive com altitude acima de 5000 m. Mas a maior parte dos bairros fica no terreno plano, em níveis por volta de 2570 m, portanto o clima é muito bom: temperatura média de +17 C,  pequenas variações sazonais, muitos dias de sol, mas sempre com umidade suficiente e sem falta de água para sues jardins.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Pela "Estrada Velha" Santa-Cruz - Cocha


30.09.2013. ... De manhã em Mairana tomei o meu café e embarquei naquele ônibus amarelo (Logística em Samaipata: nó de Mairana) com destino a Cochabamba. Como uma hora antes de chegada deveria passar em Punata, que pretendia visitar no dia seguinte, resolvi encurtar o trajeto e descer lá mesmo. Apesar disso, acabou sendo a mais longa viagem do roteiro, de 9 horas, embora em distância não era a maior, uns 320 km. 

O ônibus não foi nem muito velho, nem muito apertado, consegui guardar mochila entre as pernas, mas com dificuldades. Partimos quase na hora certa, 8:36, e em puco menos de 2 horas vencemos 110 km até Comarapa pela estrada asfaltada. Muitas curvas, quase sempre subindo aos poucos, mas tudo tranquilo. Muitos sítios, roças, pequenas fazendas nos vales dos rios que estrada acompanhava. Alguns povoados, com igrejas e escolinhas. Reparei Los Negros no km 172, cujo transporte me ajudou no dia anterior. 

Comarapa, fundada em 1615, altitude 1800 m, 4-5 mil habitantes

Parada para comer e descansar, 30 min. Esta cidadezinha é bastante importante, fica no meio de caminho entre Santa Cruz e Cochabamba (mais ou menos 250 e 260 km respetivamente). Por perto há construções incaicas, locais de combates entre incas e guaranis. E espanhóis, vindos de Lima, há 4 séculos que montaram aqui um entreposto de estrada. Hoje em dia é um tronco de vias locais, que liga várias "valles crucenõs", e nada menos que capital de uma província.

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Chegamos deste lado, e reparei que houve vários ônibus prestes a partir para cidades maiores, e não só para Santa Cruz e Cochabamba: aquele vermelho ia para Sucre. Quem precisar, procure aqui: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.916788&lon=-64.531127&z=17&m=b

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E o nosso amarelo parou aqui, ao lado de um refeitório. A seguir, nós espera aquela estrada de terra e cascalho que sobe acima de teto do ônibus de direita para esquerda, e não encontraremos outro lugar para almoço por muito tempo. Próximos 130 km sem asfalto andamos mais devagar, gastamos 4,5 horas neste trecho montanhoso. E depois mais 1,5 h de asfalto até Punata (quase 80 km). Esta parte foi muito bonita, exceto um pedaço que se escondeu em nuvens densas.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Logística em Samaipata: nó de Mairana

Samaipata em si não é nenhum centro de logística, embora na cidade há várias paradas de táxi lotação, focadas em localidades próximas. Mas o relevante mesmo é o contorno da praça central, de onde há saídas para El Fuerte: 


contornando a praça, daqui para esquerda há paradas de Santa Cruz:

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Nas ruas de Samaipata

A cidade de apoio para visitação do sítio arqueológico El Fuerte é muito simpática e bastante voltada ao turismo. Há várias agências que oferecem passeios ao Parque Nacional Amboro e outros. Opções de hospedagem e de alimentação não faltam também. É considerado que faz para Santa Cruz mais ou menos papel de Campos do Jordão para São Paulo, e parece isso mesmo. Mas salvo as proporções, o visual é mais para São José do Barreiro no Vale histórico, próximo à Serra da Bocaina.


E a igreja principal é menor ainda, fica aqui: 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

El Fuerte de Samaipata

"El Fuerte" foi umas das três principais chaves deste meu roteiro, e valeu mesmo. Embora não é um objeto tão amplo como as cidades coloniais Potosí e Sucre, mas tem suas características próprias incomparáveis. Em particular, representa camadas históricas mais antigas e combina parte arqueológica com vistas panorâmicas muito bonitas. Entrou na Lista de Patrimônio de Humanidade em 1998, 4-o entre 7 monumentos bolivianos, com No. 883 na relação geral.

O sítio arqueológico é composto de duas partes: uma grande rocha esculpida com finalidades ritualísticas e restos das construções ao seu redor, um pouco abaixo. 


Este monólito vermelho com dimensões de quase 220 x 60 m possui diversas figuras na sua parte superior.